Blatter foge para Turquia com medo de protestos
Presidente da Fifa viaja de surpresa para a Turquia; foi uma fuga; depois de ser vaiado em Brasília, na abertura da Copa das Confederações, foi embora assistir Mundial Sub-20; Joseph Blatter considerou sua segurança pessoal ameaçada; ao site globoesporte.com, ele foi indelicado com o País; "O Brasil pediu essa Copa do Mundo. Nós não impusemos", disse o cartola; em Fortaleza, antes de começar Brasil X México, mais de 60 mil pessoas cantaram Hino Nacional a plenos pulmões, sem virar de costas para o campo; patriotismo falou mais alto
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247 - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou o Brasil nesta quarta-feira rumo à Turquia. Segundo comunicado da Fifa, Blatter voltará ao Brasil no próximo dia 26, para acompanhar o restante da Copa das Confederações. A previsão é de que ele esteja presente em um seminário em Belo Horizonte no dia planejado para sua volta. Apesar do comunicado da Fifa, a atitude de Blatter pegou as autoridades brasileiras de surpresas e foi interpretada como uma fuga em relação os protestos estudantis que tomam conta do País.
"O Mundial Sub-20 é a segunda competição mais antiga da Fifa e uma das mais importantes, com 24 equipes participantes e na qual muitos futuros talentos do futebol são revelados", destacou o dirigente, emendando: "Como presidente da Fifa, considero importante estar presente quando a ação começar".
A nota divulgada pelo site da Fifa com a agenda de Blatter não faz qualquer menção aos protestos espalhados pelo Brasil contra os gastos para a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no país. Em entrevista concedida ontem para o site globoesporte.com, o dirigente disse que pode "entender que as pessoas não estão felizes". "Mas acho que eles não deveriam usar o futebol para anunciar as reivindicações", completou.
Blatter destacou que "o Brasil pediu essa Copa do Mundo", acrescentando: "Nós não impusemos ao Brasil esta Copa do Mundo. Eles sabiam que para ter uma boa Copa do Mundo naturalmente teriam que construir estádios. Mas nós dizemos que não é apenas para a Copa do Mundo. Junto com os estádios há outras construções: rodovias, hoteis, aeroportos... São itens do legado para o futuro. Não é apenas para a Copa do Mundo".
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