Professores em greve cercam Seleção no Rio

A caminho da Granja Comary, ônibus da Seleção Brasileira foi cercado por grevistas quando saía de hotel no Rio de Janeiro; aos gritos de 'não vai ter Copa', professores colaram adesivos da campanha salarial no coletivo que levava os jogadores; cerco foi rápido e terminou sem maiores incidentes; chegada ao local da concentração, em Teresópolis, teve reedição do protesto, com manifestantes do sindicato dos professores e militantes do PSTU e do PSDB; atos mostraram que ações pontuais de protesto podem ocorrer com grande frequência nesta reta final de preparação para o Mundial; técnico Felipão disse que autoridades são responsáveis por segurança da equipe; faltam 17 dias para a abertura da Copa; jogadores já perceberam que clima será tenso, ao menos até a bola rolar

A caminho da Granja Comary, ônibus da Seleção Brasileira foi cercado por grevistas quando saía de hotel no Rio de Janeiro; aos gritos de 'não vai ter Copa', professores colaram adesivos da campanha salarial no coletivo que levava os jogadores; cerco foi rápido e terminou sem maiores incidentes; chegada ao local da concentração, em Teresópolis, teve reedição do protesto, com manifestantes do sindicato dos professores e militantes do PSTU e do PSDB; atos mostraram que ações pontuais de protesto podem ocorrer com grande frequência nesta reta final de preparação para o Mundial; técnico Felipão disse que autoridades são responsáveis por segurança da equipe; faltam 17 dias para a abertura da Copa; jogadores já perceberam que clima será tenso, ao menos até a bola rolar
A caminho da Granja Comary, ônibus da Seleção Brasileira foi cercado por grevistas quando saía de hotel no Rio de Janeiro; aos gritos de 'não vai ter Copa', professores colaram adesivos da campanha salarial no coletivo que levava os jogadores; cerco foi rápido e terminou sem maiores incidentes; chegada ao local da concentração, em Teresópolis, teve reedição do protesto, com manifestantes do sindicato dos professores e militantes do PSTU e do PSDB; atos mostraram que ações pontuais de protesto podem ocorrer com grande frequência nesta reta final de preparação para o Mundial; técnico Felipão disse que autoridades são responsáveis por segurança da equipe; faltam 17 dias para a abertura da Copa; jogadores já perceberam que clima será tenso, ao menos até a bola rolar (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – Os jogadores da Seleção Brasileira já sentiram, no primeiro dia de sua preparação oficial para a Copa do Mundo, o clima tenso nas ruas do Brasil. Na manhã desta segunda-feira 26, o ônibus que conduzia a equipe para a Granja Comary, em Teresópolis, foi cercado por professores em greve logo à saída do hotel no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Na chegada ao local da concentração, em Teresópolis, um novo protesto foi realizado.

No primeiro protesto, um grupo de cem manifestantes, aos gritos de 'não vai ter Copa', conseguiu barrar o avanço do veículo por alguns minutos. Vários adesivos da campanha salarial da categoria foram pregados no lado externo do ônibus. Uma viatura da Polícia Federal que fazia a escolta do ônibus preferiu não interferir.

Na chegada à Granja Comary, havia aproximadamente 200 pessoas entre manifestantes do Sindicato Estadual dos Professores do Rio e militantes do PSTU e do PSDB e torcedores, segundo a polícia. Eles entoavam cânticos e exibiam faixas contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. "Brasil vamos acordar, professor ganha menos do que o Neymar", era um dos cânticos.

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Os protestos não geraram nenhum incidente violento, mas mostraram aos jogadores e comissão técnica que a tensão das ruas irá acompanha-los, ao menos até que a bola corra e o time, se tudo der certo, evoluir bem. O técnico Luiz Felipe Scolari havia dito que será obrigação das autoridades proteger a Seleção, que não estará ligada em assuntos extra-campo. Vai ser mesmo possível separar uma coisa da outra?

Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

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RIO DE JANEIRO/TERESÓPOLIS (Reuters) - O ônibus da seleção brasileira saiu de um hotel no Rio de Janeiro em direção ao centro de treinamento da Granja Comary, em Teresópolis (RJ), nesta segunda-feira, sob protestos de professores em greve.

Apesar do cordão de isolamento montado pela polícia, os manifestantes dificultaram a saída do ônibus e acertaram alguns socos e pontapés no veículo. Os grevistas ainda conseguiram colar inúmeros adesivos sobre a greve no ônibus, que deixou o local lentamente e sob forte esquema de proteção.

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Os batedores do Exército e os policiais federais que escoltaram a delegação foram vaiados e hostilizados pelos manifestantes. "Pode acreditar, educação vale mais que o Neymar", gritavam os professores, que estão em greve há quase três semanas.

Mesmo com o vidro escuro do ônibus foi possível ver jogadores como Neymar e Daniel Alves de pé acompanhando o protesto.

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"Ninguém aqui é contra a seleção. Foi um ato simbólico contra um país que não tem dinheiro para saúde e educação", disse o coordenador do sindicato, Alex Trintino.

Na chegada à Granja Comary, onde a seleção ficará concentrada para a disputa do Mundial que começa em 12 de junho, manifestantes estenderam um grande cartaz em inglês reclamando dos gastos da organização da Copa do Mundo no Brasil.

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Segundo eles, até hoje nenhuma casa foi entregue pelo governo às vítimas da tragédia provocada pelas chuvas na cidade da Região Serrana em 2011, em que cerca de 1 mil pessoas morreram.

As manifestações estão entre as maiores preocupações dos organizadores do Mundial no país desde os protestos de junho do ano passado, em que milhares de pessoas foram às ruas para protestar, entre outras coisas, contra os custos da Copa do Mundo.

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O Mundial será disputado de 12 de junho a 13 de julho. A partida de abertura será Brasil x Croácia, em São Paulo.

 

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(Por Rodrigo Viga Gaier e Pedro Fonseca)

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