"Todas escolas de Maceió precisam de reformas"

Quem faz esta afirmação é a própria secretária da educação municipal, Ana Dayse; "a rede está quebrada. Todas as escolas do município precisam passar por reforma. Elas estão muito estragadas e há alunos que assistem às aulas em locais de risco. A água não é confiável e há também os problemas na eletricidade”, ressaltou; tendo como uma das prioridades a construção de creches, o município também tem enfrentado dificuldades para viabilizá-las, apesar de os recursos utilizados para isso serem provenientes do governo federal.

"Todas escolas de Maceió precisam de reformas"
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Jamylle Bezerra, da Gazetaweb - Os problemas enfrentados pela Educação em Maceió têm surpreendido até mesmo a secretária municipal da pasta, Ana Dayse Dórea. Faltam escolas e professores, e as unidades, atualmente em funcionamento, precisam, com urgência, passar por um processo de recuperação da estrutura física. A falta de dados sobre a situação da rede pública municipal de ensino também é um fator preocupante.

De acordo com a secretária, todas as 135 escolas municipais precisam passar por reparos, tendo em vista que algumas delas já representam riscos para os estudantes. “A rede está quebrada. Todas as escolas do município precisam passar por reforma. Elas estão muito estragadas e há alunos que assistem às aulas em locais de risco. A água não é confiável e há também os problemas na eletricidade”, ressaltou.

Segundo Ana Dayse, faltam dados precisos que possam contribuir para a busca de soluções para os problemas enfrentados atualmente pela pasta. “Hoje eu não sei quem são e onde estão as pessoas da secretaria”, ressalta, ao afirmar que os levantamentos estão sendo feitos pela atual gestão.

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Tendo como uma das prioridades a construção de creches, o município também tem enfrentado dificuldades para viabilizá-las, apesar de os recursos utilizados para isso serem provenientes do governo federal.

“Eles entram com os recursos e o município com o terreno, mas temos encontrado muitas dificuldades não só para encontrar essas áreas, como também para adquiri-las. A própria população tem colocado barreiras. Temos o caso de uma área localizada em um condomínio no Feitosa, que seria destinada à creche, mas os moradores não querem a instalação do equipamento no local porque ele vai atender à população mais carente. Eu nunca pensei que iria me deparar com uma situação dessas. É um verdadeiro Apartheid”, destaca a secretária.

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Segundo Ana Dayse, Maceió possui cerca de 80 mil crianças com idades de 0 a 5 anos. Desse total, apenas 7.800 estão matriculadas na rede pública municipal. Diante dessa realidade, o município acredita que muitas crianças estão atualmente fora da escola. “Estamos priorizando a educação infantil porque temos que começar pelo início”, diz.

Por conta dos impasses para aquisição dos terrenos onde serão construídas as creches da capital, a secretária afirma que o prefeito Rui Palmeira está disposto a fazer a desapropriação de terrenos com essa finalidade. Por conta dessa dificuldade para conseguir os terrenos, o prefeito já acenou que fará desapropriações”, enfatiza.

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Maceió terá um total de 35 creches. Vinte delas já estão com o terreno garantido pelo município. Outras quinze ainda continuam sem locais onde possam ser construídas.

Outro projeto da Semed diz respeito à Escola em Tempo Integral, que será implantada em Maceió ainda este ano, quando duas unidades escolares passarão a funcionar em tempo integral. Em 2014, serão mais nove.

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Em relação à segurança nas escolas municipais, a secretária destaca que tem trabalhado, junto à Polícia Militar e à empresa de vigilância responsável pelas unidades municipais de ensino, na tentativa de impedir que novos casos de assaltos e arrombamentos voltem a ser registrados. Para ela, é fundamental que a comunidade também esteja engajada nesse sentido.

"É um assunto que tem nos preocupado. Estamos assustados com as últimas ocorrências, mas sabemos que esse problema não será resolvido só com a polícia. Precisamos discutir com a sociedade. Onde existe a interação entre a escola e a comunidade não existe esse tipo de problema", afirma.

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