Tiro no TJ suspende eleição de desembargador

O disparo de uma arma de fogo dentro do prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) causou pânico e tumulto no instante em que os desembargadores iriam realizar a eleição para escolha de um novo desembargador; o sargento Silva, da Polícia Militar, foi atingido por um tiro na cabeça; servidores do TJ confirmaram que foi tentativa de suicídio; de acordo com outros militares, o sargento enfrenta problemas psicológicos e pessoais;após o ocorrido, o militar afirmava que "era inocente e que estava pagando sem dever, mas só queria os filhos bem

O disparo de uma arma de fogo dentro do prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) causou pânico e tumulto no instante em que os desembargadores iriam realizar a eleição para escolha de um novo desembargador; o sargento Silva, da Polícia Militar, foi atingido por um tiro na cabeça; servidores do TJ confirmaram que foi tentativa de suicídio; de acordo com outros militares, o sargento enfrenta problemas psicológicos e pessoais;após o ocorrido, o militar afirmava que "era inocente e que estava pagando sem dever, mas só queria os filhos bem
O disparo de uma arma de fogo dentro do prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) causou pânico e tumulto no instante em que os desembargadores iriam realizar a eleição para escolha de um novo desembargador; o sargento Silva, da Polícia Militar, foi atingido por um tiro na cabeça; servidores do TJ confirmaram que foi tentativa de suicídio; de acordo com outros militares, o sargento enfrenta problemas psicológicos e pessoais;após o ocorrido, o militar afirmava que "era inocente e que estava pagando sem dever, mas só queria os filhos bem (Foto: Voney Malta)


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Alagoas247- O estampido de um tiro provocou tumulto e suspendeu a eleição para escolha do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas na manhã desta terça-feira (22). Um policial militar, identificado apenas como Silva, foi atingido por um disparo na cabeça e socorrido por pessoas que estavam na sede do tribunal, no centro de Maceió.

A informação de tentativa de suicídio foi confirmada por servidores do próprio Tribunal, que teriam presenciado a ação do militar.

Após ser baleada, a vítima foi levada ao HGE, em um veículo modelo Polo. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas, quando chegou ao local, o militar já havia sido socorrido.

Informações passadas por testemunhas dão conta de que o tiro atingiu a testa e saiu por trás da cabeça. De acordo com o desembargador Tutmés Airan, o militar teria falado em sequestro. "Ele falou que a mulher e o filho tinham sido sequestrados, mas isso não foi confirmado porque o filho trabalha no Tribunal e está aqui", disse Tutmés.

De acordo com colegas de farda, sargento Silva passa por problemas psicológicos e pessoais. Após o ocorrido, o militar afirmava que "era inocente e que estava pagando sem dever, mas só queria os filhos bem". A vítima trabalhava como agente de segurança do desembargador João Luiz Azevedo Lessa.

Os desembargadores chegaram a discutir a retomada da sessão para a escolha do novo desembargador. Washington Luiz divergia dos demais pares, alegando "ser necessário o retorno das atividades". Já o desembargador João Luiz citou que a sessão "deveria ser suspensa porque o caso envolveu um colega". A desembargadora Elisabeth Carvalho pediu a palavra e disse que o Pleno não poderia agir com indiferença ao fato ocorrido e disse ainda estar chocada. Ao final do debate, a Corte decidiu pelo encerramento das atividades.

Estado de saúde

A assessoria de comunicação do HGE informou ao portal que o militar foi submetido a um raio-X e, em seguida, retornou à área vermelha. A equipe médica alegou que o disparo foi de raspão, visto que não foi encontrado nenhum projétil alojado na cabeça do paciente. No momento, ele é avaliado por um buco-maxilar e um oftalmologista, e aguarda a chegada de um neuro-cirurgião.

 

Com gazetaweb.com

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