No IDH das metrópoles, Maceió é a última

Dados do Atlas do Desenvolvimento Humano das regiões metropolitanas que colocam Maceió em último lugar do Índice de Desenvolvimento Humano, também revelam que a capital teve crescimento de 24% no IDH em uma década e que esse aumento foi maior do que o das três regiões paulistas pesquisadas, que avançaram 11% (Vale do Paraíba e Baixada Santista) e 12% (Campinas); o ranking do IDH continua liderado pela Grande São Paulo, mas, agora, tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal

Dados do Atlas do Desenvolvimento Humano das regiões metropolitanas que colocam Maceió em último lugar do Índice de Desenvolvimento Humano, também revelam que a capital teve crescimento de 24% no IDH em uma década e que esse aumento foi maior do que o das três regiões paulistas pesquisadas, que avançaram 11% (Vale do Paraíba e Baixada Santista) e 12% (Campinas); o ranking do IDH continua liderado pela Grande São Paulo, mas, agora, tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal
Dados do Atlas do Desenvolvimento Humano das regiões metropolitanas que colocam Maceió em último lugar do Índice de Desenvolvimento Humano, também revelam que a capital teve crescimento de 24% no IDH em uma década e que esse aumento foi maior do que o das três regiões paulistas pesquisadas, que avançaram 11% (Vale do Paraíba e Baixada Santista) e 12% (Campinas); o ranking do IDH continua liderado pela Grande São Paulo, mas, agora, tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal (Foto: Voney Malta)


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Alagoas247 - Dados divulgados nesta quarta-feira (1º) colocam Maceió como a última colocada, entre as 20 regiões analisadas, no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das metrópoles do país. Os números são do Atlas do Desenvolvimento Humano das regiões metropolitanas, lançado, ano passado, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais.

A pesquisa informa que o IDH do complexo habitacional Benedito Bentes poderia ser comparado ao do Quênia - constante alvo de grupos radicais, o país é um dos mais pobres de seu continente, ainda a enfrentar problemas como a fome -, enquanto que o da Ponta Verde se assemelharia ao da Noruega, país europeu tido como um dos mais prósperos do mundo. A diferença entre as regiões da capital, segundo o levantamento, alcançaria os 55%. 

Apesar de ficar em último, Maceió teve crescimento de 24% no IDH em uma década. O aumento foi maior do que o das três regiões paulistas também pesquisadas, que avançaram 11% (Vale do Paraíba e Baixada Santista) e 12% (Campinas).

Além do IDH, outros 200 indicadores tiveram crescimento nas quatro regiões metropolitanas. O Atlas das metrópoles é uma extensão de estudo similar, divulgado em 2013, sobre o IDH dos 5.565 municípios brasileiros.

O ranking do IDH continua liderado pela Grande São Paulo, mas, agora, tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal. O Vale do Paraíba entrou na lista em 5º, enquanto a região de Santos, em 6º. Maceió ficou em último, mas todas as regiões metropolitanas do país têm desenvolvimento considerado alto pelo programa.

Desigualdade 

Apesar dos avanços, os novos dados apontam que também nessas metrópoles é grande a desigualdade nas condições de vida de seus moradores. Em Maceió, a diferença fica evidenciada no comparativo entre os bairros Ponta Verde e Benedito Bentes. Enquanto o primeiro tem índice de 0,956, o outro tem o mesmo indicador em 0,522.

No contexto global, seria algo como a diferença entre o IDH da Noruega (0,944), primeira colocada no ranking mundial, com o do Quênia (0,535), que fica em 147º. O PNUD, porém, não recomenda a comparação entre o IDH das regiões com o dos países, devido à diferença na metodologia de cálculo.

Contudo, não é só em Alagoas que as disparidades aparecem. Nas quatro regiões incluídas no Atlas, são grandes as diferenças nos três grandes setores da pesquisa. Na saúde, por exemplo, a variação da esperança de vida ao nascer é de mais de dez anos em todas as quatro.

Segundo o PNUD, "isso significa que a criança que nasce numa área pobre possivelmente viverá dez anos a menos que aquela que nasce em um bairro mais rico".

Atlas e IDH

O referido Atlas contava com informações de 16 regiões. Hoje, porém, reúne dados de mais quatro: Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba, em São Paulo, e Maceió, em Alagoas. Juntas, as regiões somam 79 cidades.

O IDH é uma medida composta de indicadores de saúde, educação e renda, numa escala de 0 a 1. O Atlas leva em conta o levantamento feito nos Censos de 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com gazetaweb.com

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