‘Greve é reação à implantação do ponto’, diz Rui

Com greve anunciada para a próxima semana, o Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não poupou críticas aos médicos que trabalham no PAM Salgadinho; para ele, a greve tem relação com a implantação do ponto eletrônico na unidade; “Sabemos das dificuldades e da necessidade de melhorias estruturais no PAM Salgadinho, mas esses problemas estão aí há muitos anos e é estranho que, justo no momento em que vamos implantar o ponto eletrônico, os médicos decidam parar”; Rui disse ainda que muitos profissionais fazem o município de bico

Com greve anunciada para a próxima semana, o Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não poupou críticas aos médicos que trabalham no PAM Salgadinho; para ele, a greve tem relação com a implantação do ponto eletrônico na unidade; “Sabemos das dificuldades e da necessidade de melhorias estruturais no PAM Salgadinho, mas esses problemas estão aí há muitos anos e é estranho que, justo no momento em que vamos implantar o ponto eletrônico, os médicos decidam parar”; Rui disse ainda que muitos profissionais fazem o município de bico
Com greve anunciada para a próxima semana, o Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, não poupou críticas aos médicos que trabalham no PAM Salgadinho; para ele, a greve tem relação com a implantação do ponto eletrônico na unidade; “Sabemos das dificuldades e da necessidade de melhorias estruturais no PAM Salgadinho, mas esses problemas estão aí há muitos anos e é estranho que, justo no momento em que vamos implantar o ponto eletrônico, os médicos decidam parar”; Rui disse ainda que muitos profissionais fazem o município de bico (Foto: Voney Malta)


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Alagoas247 - Durante solenidade realizada na manhã desta quinta-feira (30), o prefeito Rui Palmeira (PSDB) fez críticas aos médicos que trabalham no PAM Salgadinho e afirmou que muitos profissionais fazem do emprego no município “um bico”. Ele destacou que a greve da categoria, prevista para ter início na próxima segunda-feira (3), tem relação com a implantação do ponto eletrônico na unidade e falou que não vai admitir médicos que não cumprem a jornada de trabalho. 

“Sabemos das dificuldades e da necessidade de melhorias estruturais no PAM Salgadinho, mas esses problemas estão aí há muitos anos e é estranho que, justo no momento em que vamos implantar o ponto eletrônico, os médicos decidam parar”, destacou Rui Palmeira. 

O prefeito destacou ainda que Maceió paga o maior salário do país para os médicos e que é inconcebível que eles não queiram cumprir a carga horária de trabalho. “Maceió paga o maior salário do país para os médicos e é inconcebível que um profissional que ganha R$ 30 mil chegue na hora que quer ou não vá trabalhar. Para mim, fica claro que é uma reação à implantação do ponto eletrônico, mas não vamos abrir mão disso”, afirmou. 

Rui criticou a forma como os médicos tratam o serviço público, que é encarado como um “bico”. Os atendimentos prioritários são feitos nas clínicas particulares. “Sabemos que, infelizmente, muitos deles fazem o município de bico. Temos profissionais dedicados, mas uma parte encara como um bico. Os médicos deveriam ter solidariedade com a população, que fica sem médico porque eles não vão trabalhar ou atendem rápido para correr para suas clínicas particulares", pontua.

Ele afirmou ainda que o PAM não vai fechar, pois a prefeitura não vai “compactuar” com essa situação. Caso isso aconteça e os atendimentos sejam suspensos, o Município promete adotar as medidas cabíveis. Na tarde desta quinta-feira (30), uma reunião mediada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) deve discutir a situação da unidade de saúde e estratégias para que as paralisações não aconteçam. 

“Os problemas são verdadeiros, mas estão aí há mais de 30 anos. Os médicos reclamam da água, mas a água é a mesma que abastece o PAM há 30 anos. Admitimos que existem problemas, mas optamos por começar a reforma pelas unidades que corriam risco de desabar e o PAM não corre esse risco, é uma falácia”. 

Além do ponto eletrônico, a prefeitura também está instalando um sistema que vai permitir saber quantas pessoas o médico atendeu e quanto tempo durou cada atendimento.

Técnicos administrativos 

Quanto à paralisação dos técnicos administrativos, o prefeito afirmou que vai analisar a justificativa para a paralisação e ameaçou cortar o ponto, caso a mobilização não seja plausível. 

"Se eles não tiverem argumentos plausíveis, vamos cortar o ponto. Não permitiremos que a população seja prejudicada”, falou. 

O prefeito destacou que não recebeu nenhum documento oficial até agora nem sobre a greve dos médicos e nem sobre a paralisação dos técnicos. Disse ainda que, se os médicos estão achando ruim, deveriam pedir para sair.

“Pagamos o maior salário, mas, se eles estão achando que não dá, peçam para sair que contratamos outro. O que não falta é gente que queria trabalhar", finalizou. 

As afirmações foram dadas momentos antes da solenidade de posse do Conselho de Economia Solidária, realizada nesta quinta-feira, na sede da Procuradoria Geral do Município (PGE). "Assim como temos vários conselhos que funcionam, vamos ter esse, que vai acompanhar todas as ações da economia solidária. Ela tem crescido bastante Eram quatro grupos, agora são 70; centenas de pessoas sobrevivem disso e a prefeitura tem o papel da facilitar a vida delas", destacou Rui.

Com gazetaweb.com

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