Prefeito deve recorrer contra fechamento do PAM
Caso a greve dos médicos que atuam no PAM Salgadinho, em Maceió, prevista para esta segunda-feira (3) ocorra efetivamente, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) deve ir à Justiça; para prefeitura o movimento grevista é encabeçado por uma minoria de médicos que se nega a aceitar a instalação do ponto eletrônico; já o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) diz que a maioria dos atendimentos ofertados pelo PAM Salgadinho estarão suspensos por conta da precariedade na unidade de saúde
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Alagoas247 - O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (31) que o Poder Executivo Municipal deve ir à Justiça, caso o movimento grevista dos médicos do PAM Salgadinho feche a unidade na próxima segunda-feira (3).
A prefeitura diz que o movimento grevista é encabeçado por uma minoria de médicos que se nega a aceitar a instalação do ponto eletrônico.
De acordo com a Secretaria de Comunicação de Maceió, a instalação do ponto eletrônico no PAM atende a uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE/AL). A secretaria informou ainda que a instalação do equipamento de controle de pessoal é irrevogável e vai acontecer com ou sem o movimento grevista.
“O prefeito já informou que havendo o fechamento do PAM as medidas legais serão tomadas, entre elas uma diz respeito à ir na justiça em busca de uma solução para o caso. Estamos abertos ao diálogo, mas é preciso que se respeite a lei”, destacou o secretário de comunicação de Maceió, Clayton Santos.
Em entrevista à imprensa, Rui Palmeira declarou que os profissionais devem cumprir a carga horária, como é prevista em lei. O prefeito afirmou ainda que nos próximos dias vai divulgar a frequência dos médicos no PAM.
O Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) informou que a maioria dos atendimentos ofertados pelo PAM Salgadinho estarão suspensos, na próxima semana, por conta da paralisação que será deflagrada por profissionais médicos e da área administrativa a partir da segunda-feira (3). A precariedade na unidade de saúde – apontada como motivo - vem sendo denunciada há alguns meses.
O secretário de Comunicação diz que reconhece problemas estruturais no PAM, mas assegura que nos últimos anos houve avanços na oferta dos serviços para a população, bem como no ambiente de trabalhos para os servidores.
Com gazetaweb.com
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