Reeducandos são mortos em Casa de Custódia de AL

Dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos; os corpos, que apresentam várias perfurações, foram encontrados por agentes penitenciários durante trabalho de rotina nos módulos 1 e 2 da unidade; de acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), não se sabe se as mortes têm ligação com a guerra de facções que vem chamando atenção de todo o País e que culminou em massacres registrados em presídios da Região Norte; em relatório divulgado nesta quinta (12), a ONG internacional Human Rights Watch (HRW) bateu duro nas deficiências do sistema prisional brasileiro, cuja população carcerária aumentou em 85%de 2004 a 2014

Dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos; os corpos, que apresentam várias perfurações, foram encontrados por agentes penitenciários durante trabalho de rotina nos módulos 1 e 2 da unidade; de acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), não se sabe se as mortes têm ligação com a guerra de facções que vem chamando atenção de todo o País e que culminou em massacres registrados em presídios da Região Norte; em relatório divulgado nesta quinta (12), a ONG internacional Human Rights Watch (HRW) bateu duro nas deficiências do sistema prisional brasileiro, cuja população carcerária aumentou em 85%de 2004 a 2014
Dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos; os corpos, que apresentam várias perfurações, foram encontrados por agentes penitenciários durante trabalho de rotina nos módulos 1 e 2 da unidade; de acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), não se sabe se as mortes têm ligação com a guerra de facções que vem chamando atenção de todo o País e que culminou em massacres registrados em presídios da Região Norte; em relatório divulgado nesta quinta (12), a ONG internacional Human Rights Watch (HRW) bateu duro nas deficiências do sistema prisional brasileiro, cuja população carcerária aumentou em 85%de 2004 a 2014 (Foto: Leonardo Lucena)


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247, com GazetaWeb - Dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos no início da tarde desta quinta-feira (12). Os corpos, que apresentam várias perfurações, foram encontrados por agentes penitenciários durante trabalho de rotina nos módulos 1 e 2 da unidade.  

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Kleyton Anderson, ainda não se sabe se as mortes têm ligação com a guerra de facções que vem chamando atenção de todo o país e que culminou em massacres registrados em presídios da Região Norte do País. 

Segundo o Sindapen, os dois módulos em que estavam detidos os reeducandos mortos são ocupados, atualmente, por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). As execuções aconteceram dias após o governador Renan Filho (PMDB) informar que as facções rivais estavam sendo monitoradas nos presídios do estado. 

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Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC) foram acionadas pela direção do sistema prisional. 

A Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) confirmou as mortes e disse que os casos serão apurados. 

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Crise no sistema prisional

As deficiências no sistema prisional brasileiro voltaram a ganhar destaque na imprensa nacional após a morte de 89 detentos em Manaus (56), no último dia 2 - a rebelião começo no dia anterior - e em Roraima (33) no dia 7. Na quarta-feira (4), dois presos foram mortos na Penitenciária Padrão Romero Nóbrega, em Patos, Sertão da Paraíba.

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A rebelião que provocou a morta de quase 60 detentos em Manaus foi a segunda maior chacina do sistema carcerário brasileiro, provocada por uma briga entre facções criminosas. A primeira aconteceu em 1992, na Casa de Detenção de São Paulo, onde 111 detentos foram assinados após o início de uma rebelião e o consequente confronto com a Polícia Militar.

Nesta quinta-feira (12), um Relatório Mundial 2017 da Human Rights Watch (HRW), que analisa práticas na área de direitos humanos em mais 90 países chamou a atenção para os assassinatos praticados por policiais (execuções extrajudiciais), dos presídios superlotados e de maus-tratos, inclusive tortura, contra presos no Brasil.

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No documento, com 687 páginas a ONG cita melhorias no País no campo dos direitos humanos, como a expansão das audiências de custódia, que aceleram as decisões judiciais para presos em flagrante, mas faz muitas críticas à condução das áreas de segurança pública e sistema penitenciário, entre outras.

No relatório são destacados o aumento de 85% na população carcerária de 2004 a 2014, chegando a mais de 622.200 pessoas, capacidade superada em 67% no sistema prisional e  o déficit de agentes penitenciários. A morte de 99 presos nos presídios dos estados do Amazonas, Roraima e Paraíba este mês entrou no documento. 

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