Mulheres denunciam maus-tratos a presos em transferência no sistema
Um grupo de mulheres que têm parentes presos fez um ato, à porta do sistema prisional, para reclamar das operações que resultaram no remanejamento de centenas de presos ao longo do último fim de semana; algumas delas, revoltadas, denunciam que os parentes estão sendo maltratados por agentes penitenciários; uma delas era Maria de Lourdes; segundo ela, o filho, que está recolhido há um ano, tem sido vítima de maus-tratos; "É um absurdo o que estão fazendo com eles e com a gente, que não deixam nem se aproximar dos nossos parentes", bradava a idosa
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Por Thiago Gomes e Camila Barbosa, GazetaWeb.com - Um grupo de mulheres que têm parentes presos fez um ato, à porta do sistema prisional, na manhã desta segunda-feira (16), para reclamar das operações que resultaram no remanejamento de centenas de presos ao longo do último fim de semana. Algumas delas, revoltadas, denunciam que os parentes estão sendo maltratados por agentes penitenciários.
Uma delas era Maria de Lourdes. Segundo ela, o filho, que está recolhido há um ano, tem sido vítima de maus-tratos. "É um absurdo o que estão fazendo com eles e com a gente, que não deixam nem se aproximar dos nossos parentes", bradava a idosa.
Outras que não quiseram revelar o nome disseram ter visto colchões ensanguentados sendo retirados do sistema prisional neste fim de semana, aumentando a angústia dos parentes. Segundo elas, as equipes plantonistas jogaram fora os alimentos e objetos levados pelos familiares aos que estavam presos.
Algumas que se aproximaram da reportagem disseram que boa parte dos detentos está sem roupa e sem comer desde esse domingo. E que militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estão de prontidão fazendo revistas constantes.
À Gazetaweb, a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que vai emitir um posicionamento acerca da denúncia feita pelas mulheres.
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