Febre Amarela: Centro de Zoonoses mapeia áreas

Após a confirmação da morte de um saguim infectado pelo vírus da febre amarela, em Maceió, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou o mapeamento do mosquito transmissor da doença para fazer o bloqueio e evitar uma possível proliferação do inseto; levantamento foi iniciado no bairro da Gruta de Lourdes, onde a morte foi registrada; também serão espalhadas armadilhas em áreas de mata para capturar mosquitos e verificar se os insetos estão infectados

Após a confirmação da morte de um saguim infectado pelo vírus da febre amarela, em Maceió, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou o mapeamento do mosquito transmissor da doença para fazer o bloqueio e evitar uma possível proliferação do inseto; levantamento foi iniciado no bairro da Gruta de Lourdes, onde a morte foi registrada; também serão espalhadas armadilhas em áreas de mata para capturar mosquitos e verificar se os insetos estão infectados
Após a confirmação da morte de um saguim infectado pelo vírus da febre amarela, em Maceió, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou o mapeamento do mosquito transmissor da doença para fazer o bloqueio e evitar uma possível proliferação do inseto; levantamento foi iniciado no bairro da Gruta de Lourdes, onde a morte foi registrada; também serão espalhadas armadilhas em áreas de mata para capturar mosquitos e verificar se os insetos estão infectados (Foto: Voney Malta)


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Alagoas 247 - Após a confirmação da morte de um saguim infectado pelo vírus da febre amarela, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maceió deu início na manhã desta quarta-feira (29) a um trabalho de mapeamento do mosquito transmissor da doença. A ideia é fazer o bloqueio e evitar uma possível proliferação do inseto.

O mapeamento teve início no bairro da Gruta de Lourdes, onde a morte foi registrada, mas deve se estender pelos bairros do Ouro Preto, da Serraria e da Chã da Jaqueira. Devem ser espalhadas armadilhas em áreas de mata com a finalidade de capturar o mosquito e, em seguida, verificar se os insetos estão infectados.
"Inicialmente, nós vamos verificar se há a presença do mosquito infectado nestas áreas e, em seguida, definir a melhor estratégia de bloqueio. O mapeamento é importante porque permite que a gente concentre esforços na área que apresentar o transmissor da doença", explicou Samy Ibrahim, coordenador do CCZ.

Entre as ações que podem ser adotadas, caso se confirme a presença do mosquito, estão o bloqueio do próprio inseto e a imunização da população.

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O biólogo do CCZ, Fernando Rocha, informa que o trabalho é apenas para um mapeamento e monitoramento do mosquitos. "Estamos colocando armadilhas para capturas dos mosquitos existentes no local e saber se há presença dos mosquitos transmissores da febre amarela na região. Lembrado que eles são mosquitos de mata é não invadem as casas das pessoas, por isso os macacos são os responsáveis para avisar quando eles aparecem", esclarece.

O profissional garante que não há motivos para que a população fique preocupada, já que, de acordo com ele, os insetos não saem das matas. "O mosquito se restringe às matas e os casos que estão acontecendo no Brasil são referentes às pessoas que vivem próximo a mata e precisam adentra nelas por algum motivo. A população não deve ficar preocupada, pois esse caso foi algo pontual e não há outros casos em investigação", explica.

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O macaco que morreu com febre amarela foi encontrado atropelado na Avenida Fernandes Lima, entre dois hipermercados. Não se sabe exatamente quando foi diagnosticado e, por isso, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) solicitou um mapeamento e monitoramento dos mosquitos na região próxima de onde o primata foi encontrado. 

Na mata localizada no Paraíso do Horto foram montadas duas armadilhas e os agentes acompanharão das 9h às 14h, desta quarta até a próxima sexta-feira. Ao todo, 15 agentes, mais o biólogo, estão trabalhando nessa ação.

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As armadilhas são feitas de um tecido de algodão, com odores de seres humanos e nelas são colocados um capturador do tipo Castro. Os mosquitos capturados serão levados para o laboratório e catalogados. 

CASO CONFIRMADO

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A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) confirmou nessa terça-feira a morte de um macaco infectado pelo vírus da febre amarela em uma área de mata de Maceió. O caso, segundo a Sesau, aconteceu no mês de setembro.

O secretário Christian Teixeira informou que vai se reunir com representantes do governo federal esta semana para pedir as medidas profiláticas necessárias para evitar a expansão do vírus para outras áreas de Maceió.

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A Sesau informou, no entanto, que não há o registro de casos de febre amarela em humanos no território alagoano e que não há motivo para pânico ou preocupação, visto que "primatas, apesar de contraírem a doença, não transmitem a humanos". 

Com gazetaweb.com

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