Renan Filho evita agenda com Michel Temer

Líder em todas as pesquisas eleitorais feitas até o momento e com a administração bem avaliada pela população, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), segue os passos de vários políticos – como o seu próprio pai, o senador Renan Calheiros, e evita aparecer ao lado do presidente Michel Temer; reuniões com o impopular e suspeito de crimes, só se for extremamente necessário; posição do governador já ficou visível no dia 13, quando Temer ofereceu um jantar a governadores para tratar da dívida dos estados com o BNDES; Renan Filho não apareceu e justificou dizendo que não pôde desmarcar inaugurações

Líder em todas as pesquisas eleitorais feitas até o momento e com a administração bem avaliada pela população, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), segue os passos de vários políticos – como o seu próprio pai, o senador Renan Calheiros, e evita aparecer ao lado do presidente Michel Temer; reuniões com o impopular e suspeito de crimes, só se for extremamente necessário; posição do governador já ficou visível no dia 13, quando Temer ofereceu um jantar a governadores para tratar da dívida dos estados com o BNDES; Renan Filho não apareceu e justificou dizendo que não pôde desmarcar inaugurações
Líder em todas as pesquisas eleitorais feitas até o momento e com a administração bem avaliada pela população, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), segue os passos de vários políticos – como o seu próprio pai, o senador Renan Calheiros, e evita aparecer ao lado do presidente Michel Temer; reuniões com o impopular e suspeito de crimes, só se for extremamente necessário; posição do governador já ficou visível no dia 13, quando Temer ofereceu um jantar a governadores para tratar da dívida dos estados com o BNDES; Renan Filho não apareceu e justificou dizendo que não pôde desmarcar inaugurações (Foto: Voney Malta)


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Por cadaminuto.com.br - Seguindo os mesmos passos do pai, o senador Renan Calheiros (PMDB), o governador de Alagoas Renan Filho (PMDB) quer evitar aparecer ao lado do presidente Michel Temer (PMDB) e se distancia das polêmicas envolvendo o “chefe da República”. Além disto, pode – em muito breve – passar a ser um dos críticos, como já faz Calheiros, das reformas que o Executivo federal tenta aprovar no Congresso Nacional, como a Reforma Trabalhista e a Reforma Previdenciária.

De acordo com os próximos ao governador, reuniões com Michel Temer só se for extremamente necessário. Fora disto, melhor não aparecer ao lado da figura mais importante do PMDB no país. Afinal, além das duras agendas da reforma, há os escândalos que envolvem Temer, que levarão a Procuradoria Geral da República (PGR) a denunciá-lo. A questão é não respingar isto na imagem do PMDB local e ainda ajudar a Renan Calheiros a construir uma “agenda positiva” para as eleições de 2018.

Renan Calheiros – o senador – já tem trabalhado como duro opositor ao governo. Deu uma recuada estratégica para não perder o cargo de liderança do PMDB no Senado Federal, mas em Alagoas já “cooptou” lideranças sindicais para apoiá-lo, aqui no Estado, como o principal defensor das bandeiras dos “trabalhadores” no que diz respeito à Reforma Trabalhista, por exemplo.

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A estratégia de Renan Calheiros passa pelo quadro das eleições de 2018, já que chegará ao processo degastado e precisa se recompor para não ter o mandato ameaçado. A de Renan Filho é de manter a prudência para dar terreno ao pai e ao mesmo tempo não entrar em choque com o governo federal naquilo que for estritamente necessário.

Posição

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Esta posição de Renan Filho já ficou visível no dia 13, quando Temer ofereceu um jantar a governadores e vice-governadores de diversos estados da federação, além de ministros, parlamentares e presidentes de bancos públicos. A assessoria de imprensa da Presidência divulgou a fala de Temer aos governadores durante o jantar, em que o presidente prega "um caminho que seja saudável para os estados e que também não seja prejudicial para o BNES e para a União".

De acordo com o presidente, o BNDES fará um estudo preliminar para tratar do refinanciamento da dívida dos estados. "Eu apreciaria muito que nós todos pudéssemos ter também uma solução para a questão do BNDES. Há dívidas lá que são garantidas pela União, têm um determinado tratamento, e dívidas não garantidas pela União, que têm outro tratamento", declarou o presidente. Temer quis aliviar a pressão política e buscar apoio nos governadores.

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O presidente tem sofrido para dar continuidade e governabilidade ao Executivo diante das delações dos executivos da JBS, que fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), após terem “grampeado” o presidente da República. O presidente tem buscado apoio de alguns aliados, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para tentar fazer com que os trabalhos no Congresso não parem e, assim, o governo consiga aprovar as reformas da Previdência Social (em análise na Câmara) e trabalhista (atualmente no Senado). Não contará com os peemedebistas de Alagoas.

O encontro com governadores chegou a contar com petistas, como o governador do Ceará Camilo Santana, mas não contou com Renan Filho nem com Renan Calheiros.

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