Governo pode acionar justiça para evitar aquartelamento de PMs
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pretende acionar a Justiça caso os manifestantes rejeitem a proposta e mantenham o aquartelamento; é que os policiais militares de Alagoas estão a mobilizados e pressionam o governo estadual por reajuste salarial; o problema é que além do impacto financeiro, a administração pública está impedida de realizar qualquer reposição salarial devido ao processo eleitoral
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Cada Minuto - Pode ser decidida na Justiça, a mobilização dos policiais militares, que pressionam o Governo do Estado por um reajuste salarial, que seria uma recompensa da inflação. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pretende acionar a Justiça caso os manifestantes rejeitem a proposta e mantenham o aquartelamento.
Além do impacto nos recursos financeiros, o governo agora se encontra impedido realizar qualquer reposição salarial devido ao processo eleitoral. Segundo a regra da eleição de 2018, publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumento agora só a posse do governador eleito.
As entidades representativas da Polícia Militar e dos bombeiros negaram a proposta de reajuste salarial de 10% apresentada pelo governo do Estado e decidiram por manter a Operação Padrão.
Eles pedem um reajuste de 29% como foi concedido aos delegados da Polícia Civil de Alagoas.
Proposta negada
O reajuste salarial apresentado pelo Governo inicialmente foi de 6%, como não foi aceito se chegou um valor de 10% dividido em quatro anos pagando 4% em 2019 e 2% nos anos seguintes, concluindo o calendário em 2022.
A Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) disse em nota que qualquer reajuste acima disso comprometeria as finanças do Estado e forçaria o mesmo a descumprir o acordo firmado com a União, para o prolongamento do pagamento do serviço da dívida pública alagoana.
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