Filha de PC Farias será testemunha de defesa de réus

Julgamento está previsto para acontecer no dia 06 de maio. A defesa dos 04 militares acusados de co-autoria no crime que vitimou PC Farias e Suzana Marcolino arrolou 20 testemunhas, entre as quais estão à filha de PC Farias, Ingrid Farias. A defesa afirma que vai demonstrar erros gritantes encontrados na segunda perícia e vai defender que a única responsável pelas mortes foi Suzana Marcolino.

Filha de PC Farias será testemunha de defesa de réus
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Alagoas247 - O advogado José Fragoso, que defende os quatro militares acusados de co-autoria no crime que vitimou PC Farias e Suzana Marcolino – crime ocorrido em junho de 1996 -, afirmou, nesta terça-feira (16), que vai demonstrar durante o julgamento, previsto para acontecer no dia 6 de maio, erros “gritantes” encontrados na segunda perícia do caso, que aponta indícios de duplo homicídio. A defesa dos militares arrolou 20 testemunhas, entre as quais estão à filha de PC Farias, Ingrid Farias, que até hoje mantém contato com os militares que sentarão no banco dos réus.

“Quem viver e acompanhar esse julgamento verá. A defesa vai demonstrar erros gritantes encontrados na segunda perícia. Nós defendemos que a única responsável pelas mortes é a Suzana Marcolino. As provas dos autos são exuberantes a respeito desse crime. Eu nunca me deparei com um processo que tivesse tantas provas quanto esse. A própria filha do PC Farias, que disse ter ouvido do pai que ele iria romper o relacionamento com a Suzana, será testemunha de defesa dos militares”, afirmou o advogado José Fragoso.

Sentarão no banco dos réus os ex-seguranças de PC Farias Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva, acusados de co-autoria do duplo crime. Segundo o advogado José Fragoso, desses quatro, três continuam na ativa e um foi reformado. Um deles, inclusive, continua a trabalhar fazendo a segurança da filha de PC Farias, Ingrid Farias.

A defesa alega que o crime trata-se de um homicídio seguido de suicídio praticado por Suzana Marcolino, que teria comprado, dias antes do crime, a arma encontrada entre os corpos dela e de PC Farias, da qual teria saído os projéteis que fizeram as duas vítimas.

“Na época, surgiu todo tipo de história. Vendeu-se a história de um duplo homicídio que jamais aconteceu. A porta do corredor que dava acesso ao quarto estava fechada e não foi encontrado nenhum indício, de acordo com a própria perícia feita pela Polícia Federal no local do crime, de arrombamento ou de entrada pelo telhado”, afirmou o advogado.

Com gazetaweb.com

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