Roger Abdelmassih: então são 37 “mentirosas”?

O médico que escolheu o Paraguai como refúgio e foi preso esta semana insiste em alegar 'inocência'. Porém, é muita gente contando a mesma história, relatando o mesmo modo de agir, o mesmo local e o mesmo sujeito criminoso

O médico que escolheu o Paraguai como refúgio e foi preso esta semana insiste em alegar 'inocência'. Porém, é muita gente contando a mesma história, relatando o mesmo modo de agir, o mesmo local e o mesmo sujeito criminoso
O médico que escolheu o Paraguai como refúgio e foi preso esta semana insiste em alegar 'inocência'. Porém, é muita gente contando a mesma história, relatando o mesmo modo de agir, o mesmo local e o mesmo sujeito criminoso (Foto: Jean Menezes de Aguiar)


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O médico que escolheu o Paraguai como refúgio e foi preso esta semana insiste em alegar 'inocência'.

Ele é apontado e acusado social, jurídica e frontalmente por 37 mulheres que perderam a vergonha e o medo, de ter cometido crimes bárbaros, perversos, torpes e infames. São condutas covardes de ter se aproveitado de anestésicos em momentos médicos para violentar sexualmente essas mulheres.

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São 37 mulheres de bem que podiam pagar os altos 'honorários' da tal clínica médica. A palavra 'honorários' está entre aspas porque sua raiz se liga a 'honos', honra, o que no caso pode ser a maior piada.

Mas há uma questão interessante. Essas mulheres são apenas as que resolveram se expor e vir a público, muitas casadas e com filhos. Só por esse absurdo número, 37, imagina-se, obviamente, que possa haver outras dezenas de mulheres que preferiram esquecer, esconder e não enfrentar esse processo pessoal e social de mazela e desgraça.

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Para discutir a tal inocência do médico, não se precisa invocar a investigação policial que deve ter sito muito bem realizada, afinal o investigado era pessoa influente; graus de certeza dos promotores e do juiz. Nada disso.

Basta o número. 37. É muita gente contando a mesma história, relatando o mesmo modo de agir, o mesmo local e o mesmo sujeito criminoso. Mulheres que foram aparecendo aos poucos, aos espasmos, dramas e choros. Remoendo tragédias e vergonhas. São casos havidos há muitos anos e outros recentes, mostrando que a prática criminosa do 'doutor' era velha.

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Pode-se enganar alguns por muito tempo, mas não todos por todo o tempo. Ou seria um 'complô' de tantas senhoras contra o pobre médico? Ou será que todas são 'mentirosas'?

A imprensa deve deixar esse sujeito cair no ostracismo penitenciário, logo. Esta triste fatura se mostra liquidada.

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Do blog Observatório Geral

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