Aécio perdendo para Marina na eleição BBB

A falta de condições pessoais de ‘bater’, de ser ‘pedra’ de Aécio, até pode ser interessante para um educado cargo de gestão. Mas jamais atrai o eleitor numa disputa visceral

A falta de condições pessoais de ‘bater’, de ser ‘pedra’ de Aécio, até pode ser interessante para um educado cargo de gestão. Mas jamais atrai o eleitor numa disputa visceral
A falta de condições pessoais de ‘bater’, de ser ‘pedra’ de Aécio, até pode ser interessante para um educado cargo de gestão. Mas jamais atrai o eleitor numa disputa visceral (Foto: Jean Menezes de Aguiar)


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Se o bom-moço Aécio Neves continuar com esse ar de Maricotinha-que-reclama perderá feio para Marina Silva. Mesmo tendo melhor preparo pessoal e partido mais estruturado.

A falta de condições pessoais de ‘bater’, de ser ‘pedra’ de Aécio, até pode ser interessante para um educado cargo de gestão. Mas jamais atrai o eleitor numa disputa visceral, uma eleição-Bbb como se apresenta.

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Quem dá o tom visceral da disputa é o PT com sua militância-ostentação. A partir daí não há mais espaço para bonzinhos. E a veia autoritária de Marina faz com que ela assuma a polarização com Dilma. Fica claro que Marina desbanca Aécio pelo menos em enfrentamento e palanque com a recandidata.

Não adiantará Aécio engomar um discurso-raivinha de última hora. Ele precisa se imbuir, acreditar, viver o que diz. Ou melhor, seu partido precisaria querer parar de ser ‘chique’. Mas esta antropologia-Daslu parece ser viciosa ao Psdb. Aécio deveria aceitar que algumas antipatias e preços a pagar são naturais, disparando petardos e movendo uma metralhadora giratória que não se sabe se tem.

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Para quem acha que campanha política não deveria ser assim precisa ser apresentado ao país chamado Brasil. Desde Brizola com sua verve-chicote e uma desconstrução cínica e debochada de suas vítimas, a política brasileira ‘encantou’. Saiu da clausura. Ainda que tenha virado piada. E a sociedade aprendeu a se divertir com o tiroteio. Ainda mais agora em épocas de eleição-Mma. Só se quer sangue.

Se Willian Boner com seu jornalismo-futrica ao entrevistar uma Dilma educada, encarasse um Brizola ou um Darcy Ribeiro, daquele jeito, era mandado às favas. Ou às compras de uma calça comprida para substituir a curta, por falar com eles daquele jeito desacatante-mirim. Bonner não fez jornalismo investigativo. Fez bate-boca.

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O horário eleitoral vai ter que se reinventar. Políticos em geral terão [um dia] que parar de mentir em praticamente 100% em tudo que falam.

Falar de bom ‘nível’ da campanha ainda é socialmente utópico. É claro que ela deveria ser limpa e ‘culturalmente’ elevada. Mas a realidade-190 é outra.

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Marina Silva parece ter um repertório ácido e ricocheteável muito maior que Aécio. Sua vocação para a intolerância – ou será fundamentalismo?- o garante. Isso pode lhe render frutos em embate e palanques. Pelo menos para quem gosta de vôlei verbal, ou quem é adepto do pensamento intolerante.

Difícil saber quem a Petralhada ‘preferiria’. Mesmo que em absurdos termos hipotéticos, entre Marina e Aécio. Por outro lado, a mera hipótese Marina é de arrepiar. Melhor ouvir a turma ‘de baixo’. Diz aí, ‘Onda Vermelha’. OBSERVATÓRIO GERAL.

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