O tapetão tucano contra o tetra do povo!

Pelas manifestações dos vários ministros da Corte, parece que nem mesmo no tapetão o PSDB conseguirá impedir a 4ª vitória do povo



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Inconformados com a 4ª derrota seguida nas disputas eleitorais para a presidência da República, o PSDB decidiu apelar para o "tapetão", entrando com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para exigir uma auditoria, tanto no processo de votação, como na totalização dos votos.

Os fundamentos elencados como base para o pedido (pasmem!) "são denúncias e desconfianças na internet e nas redes sociais, questionando a veracidade do resultado das eleições".

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa, classificou essa estapafúrdia pretensão como algo "lamentável, coisa de golpista e mau perdedor". "É uma coisa ridícula, não há qualquer questionamento sobre qualquer coisa relativa ao segundo turno da eleição", completou o petista. Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, classificou como "inacreditável" o pedido de auditoria do PSDB. "É inacreditável e vergonhoso. O PSDB insulta a democracia e o povo brasileiro."

Em que pese ter sido proposta pelo responsável jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampoio (PSDB-SP), tal disparate jurídico contou com o aval do candidato derrotado Aécio Neves, segundo reportagem de Cristiane Jungblut, do jornal O Globo, "Eu disse para o Aécio que tinha decidido pedir a auditoria e ele falou: Carlão, você está na coordenação jurídica nacional, o que você achar que deve fazer, para mim tá bom".

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É bom que se diga, que o processo de votação eletrônico adotado Brasil - uma invenção genuinamente nacional, tem despertado interesse em todo o mundo, pela sua praticidade na votação e rapidez na apuração dos votos. Nesse ano mesmo, o TSE recebeu visita de várias autoridades de outros países que vieram conhecer in loco, nosso sistema de votação e não pouparam elogios.

Por outro lado, independente de ano eleitoral ou não, o TSE promove vários eventos visando atestar o funcionamento da urna eletrônica e de sua fidelidade, aberto aos partidos, MP, OAB, universidades, etc. Nesse ano, por exemplo, foram realizados, de 21 a 25 de julho, "Teste em Campo Regional" para averiguar as funcionalidades dos componentes dos sistemas eleitorais (softwares e hardwares). No período de De 6 a 8 de agosto, cada TRE realizou, separadamente, um simulado de uma eleição completa (votação, apuração e totalização dos votos), emitindo inclusive boletins de urna fictícios, e enviando os dados para o TSE.

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Já no período de 26 de agosto a 4 de setembro o TSE promoveu a "Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais" que foram usados nas Eleições 2014, em suas versões finais, contanto com a presença de representantes dos partidos políticos, das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público (MP), inclusive contando com a presença do PSDB, o qual concordou com todos os procedimentos e assinou digitalmente o arquivo contendo todos os resumos digitais (hash).

Talvez isso explica a indignação de ministros TSE à essa iniciativa transloucada dos tucanos. Falam que tal atitude é algo "antidemocrático" e também um "desserviço" ao País. O ministro e corregedor João Otávio Noronha não deixou por menos, afirmando que "o problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. É incabível. Se você colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar". Outra referência em questões eleitorais, o ex-ministro Torquato Jardim, afirma que o PSDB "não apresentou nenhum fato concreto". A seguir, fez outra ressalva: "o que me leva a crer na falta de seriedade do pedido é se dizer que seria bom auditar por causa da rede social, onde se escreve o que se quer. O fato (que embasa o questionamento) não pode ser fofoca, rede social", disse ele.

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Pelas manifestações dos vários ministros da Corte, parece que nem mesmo no tapetão o PSDB conseguirá impedir a 4ª vitória do povo. Pelo contrário: se nas urnas a diferença pró-Dilma foi de 3,5 milhões de votos, equivalente a 3,2% dos votos válidos, no TSE provavelmente a derrota será por um placar acachapante, igual ou pior aquela goleada que a seleção de futebol alemã sapecou na seleção brasileira de futebol naquela fatídica semi final da Copa de 2014.

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