A histeria fascista fracassa e a direita é derrotada: lições

A bandeira da luta contra a corrupção é nossa e não dos desordeiros de direita e seus capachos analfabetos políticos. A direita não tem moral, pois é herdeira da escravatura e da corrupção dos concentradores de riquezas e de renda

A bandeira da luta contra a corrupção é nossa e não dos desordeiros de direita e seus capachos analfabetos políticos. A direita não tem moral, pois é herdeira da escravatura e da corrupção dos concentradores de riquezas e de renda
A bandeira da luta contra a corrupção é nossa e não dos desordeiros de direita e seus capachos analfabetos políticos. A direita não tem moral, pois é herdeira da escravatura e da corrupção dos concentradores de riquezas e de renda (Foto: Dom Orvandil)


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Ontem, 12 de abril, bem que poderia ser também proclamado como o dia dos bobos de direita e dos analfabetos políticos.

A direita e os analfabetos políticos se iludem com a fantasia histérica de quem tem poder de mobilizar as massas e o povo organizado.

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Se a direita mobilizasse o povo seria uma afronta à lógica. A direita não tem relação orgânica com os pobres, com os trabalhadores, com os indígenas, com os negros, com as mulheres nem mesmo com a falsa classe média. Esses seguimentos não se sentem vinculados aos que sempre os exploraram historicamente e os manteve sob as botas autoritárias da opressão.

Desde 2003 a direita desesperada joga detritos por e-mails e pela mídia com o objetivo de difamar e destruir as imagens das lideranças legitimamente constituídas porque são caminhantes com o povo e formadas pelas lutas sociais.

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Quem não recebeu e-mail com barbaridades contra o ex-presidente Lula e contra a candidata Dilma? Eram frases grosseiras, estúpidas e criminosas que entupiam nossas caixas eletrônicas. Muitos dos remetentes daquele lixo eram covardes anônimos apoiados pela mídia golpista.

Até que, como ratos festeiros saídos dos esgotos, os "combatentes" de direita saíram à luz para denunciar "corrupção".

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E o que se viu? Vimos erráticos e alienados, que nada fizeram nem fazem pelo Brasil, se aproveitarem da democracia que conquistamos e ainda construímos para ofender e desrespeitar todo o complexo político em formatação.

Ao analisar o fragoroso e lógico fracasso da direita, mais uma vez, graças ao nosso povo brasileiro, o jornalista Paulo Nogueira saiu-se com essa pérola: "...um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos" (leia mais aqui).

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O Paulo tem razão e rebeldia para entender com acerto que aquilo era uma gelatina feita de bobos, ignorantes e analfabetos guiados por exploradores e golpeadores sujos ainda ativos nesta república capitalista atrasada.

Penso que há dois tipos de analfabetos políticos: um é o composto dos arrogantes histéricos que não leem, que confundem política com conflito de classes, Estado com mercado, que bebem os detritos com sólidos e tudo despejados pela mídia imunda, mas se arrogam a impor aos berros e ameaças ideias vazias em vez de argumentos que não têm.

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Esses infelizes são tremendamente violentos, por isso pedem golpe militar, porque no fundo são esquadrões da morte que vivem em permanente estado de beligerância em suas relações. São torturadores contumazes e frustrados porque não podem torturar e matar a céu aberto, como gostariam. Em cargos de chefia perseguem trabalhadores e oprimem quem produz. São corruptos e fofoqueiros por natureza.

Muitos desses analfabetos arrogantes empinam seus dedos indicadores de ódio em direção à Brasília. Mas não existiriam um minuto sem corrupção. Muitos deles superlotam salas de aula e na hora das avaliações colam e burlam o conhecimento. São sonegadores. No trânsito são violentos e afrontam o código de compostura dos condutores. Suas relações são falsas e eivadas de traições. Nos negócios são subornadores. Na indústria buscam vantagens nos roubos da qualidade dos produtos, nas medidas e pesos do que produzem para a sociedade. Nos campos são jagunços, grileiros e bandidos. São egoístas e não visam o interesse coletivo, jamais. O centro do mundo para eles está nos seus umbigos e genitálias.

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Esses são minoria num caldo cultural como é a nossa civilização brasileira. O que dá a impressão de que podem alguma coisa é o dinheiro que despejam na corrupção e no suborno.

O segundo tipo de analfabetos é o dos orgânicos que realmente se rebelam contra situações desumanas que ainda são partes da nossa realidade social. Face à sua ignorância e alienação, não por sua culpa, mas porque são explorados e arrastados pelos primeiros, não conseguem entender o que se passa nesta realidade.

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Esses são pessoas boas, generosas, afetivas e de espíritos justos. Quando se percebem enrolados pelos mentirosos de plantão, pelos analfabetos metidos a besta, saltam fora e buscam orientação com quem luta e estuda a realidade, iluminando-se na prática e nos referenciais teóricos.

Seguidamente recebo e-mails, comentários aqui no blog e telefonemas dessas pessoas boas e prontas a crescer à luz do estudo analítico da realidade.

São essas as que valem a pena. São revolucionárias em potencial porque são humildes e prontas para a sabedoria.

Há muito a aprender com sábios como Leonardo da Vinci: "Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe."

Agora é a hora de o governo afastar-se das raízes do ódio e das injustiças. O arrocho fiscal, a redução da idade penal para eliminar crianças e jovens pobres e negros, trancafiados nas masmorras desumanas e a terceirização, como derrota dos direitos históricos dos trabalhadores, são fontes de arrogância e discriminação das quais o governo Dilma deve se desvencilhar rapidamente em mais essa oportunidade que o povo lhe dá.

Excrescências como Eduardo Cunha e os conservadores da Câmara dos Deputados, que votaram contra os trabalhadores e as crianças pobres, são frutos das espigas vazias que voaram pelas ruas do Brasil em junho de 2013 e em 15 de março de 2015. Os baderneiros quase elegeram um traficante arrolado na Lava Jato, em Furnas e no "suiçalão" para rebentar com o Brasil no exercício da Presidência.

Por isso nós, os verdadeiros combatentes do povo, devemos permanecer nas ruas. Nós é que somos orgânicos e comprometidos com a compreensão e transformação da realidade. Nós sabemos reconhecer nossos erros e mudarmos de rumo, sem ofender e desrespeitar ninguém.

A bandeira da luta contra a corrupção é nossa e não dos desordeiros de direita e seus capachos analfabetos políticos.

A direita não tem moral, pois é herdeira da escravatura e da corrupção dos concentradores de riquezas e de renda. A direita é corrupta por natureza e corrompe inclusive os mais pobres e simples.

A rua é de uso do povo e não da burguesia golpista, que se locomove de carros importados e de helicópteros.

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