O papel dos governadores do Nordeste na estabilidade do País

O Nordeste, em síntese, não pode mais continuar sendo tratado pelo esteriótipo desatualizado e injusto para com quem tem dado contribuição importante à redução das desigualdades regionais e apostado num novo modelo de resultados sócio-econômicos

O Nordeste, em síntese, não pode mais continuar sendo tratado pelo esteriótipo desatualizado e injusto para com quem tem dado contribuição importante à redução das desigualdades regionais e apostado num novo modelo de resultados sócio-econômicos
O Nordeste, em síntese, não pode mais continuar sendo tratado pelo esteriótipo desatualizado e injusto para com quem tem dado contribuição importante à redução das desigualdades regionais e apostado num novo modelo de resultados sócio-econômicos (Foto: Walter Santos)


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Na próxima sexta-feira, 8, a cidade de Natal (RN) volta a reunir o Fórum dos Governadores do Nordeste quando os nove chefe do executivo da região devem construir nova pauta de cobranças ao Governo Federal em meio aos efeitos dos ajustes fiscais que, se têm apoio desse núcleo político de importância, nem por isso exclui a agonia orçamentária e financeira porque passam os Estados gerando muitas dificuldades. Como se deu, recentemente, em fase de instabilidade gerada por setores da Oposição em sintonia com setores da Grande Midia, foram os governadores quem geraram a implosão da tese de Impeachment se posicionando pela governabilidade da gestão Dilma Rousseff.

A pauta a ser comandada pelo governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria – de uns tempos para cá da família de Silvio Santos, já que seu filho é casado com uma filha do empresário famoso -, foca problemas urgentes de Caixa dos governos com a queda do FPE, ICMS, etc, daí a cobrança para que o Governo Federal destrave a possibilidade de atrair recursos internacionais, além de medidas visando resolver a curtíssimo prazo ainda os efeitos da estiagem prolongada.

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Como é de conhecimento geral, foi a estiagem registrada no Sudeste até poucos meses atrás, em especial no Estado de São Paulo, que desencadeou a alta no preço de diversos produtos e insumos afetando os índices de inflação que agora convivemos.

As instâncias de Poder econômico e político precisaram conviver com a Seca dentro de sua realidade próxima para entender a necessidade sempre premente de se construir medidas de solução bem posta para, não só resolver de vez a convivência com a estiagem, mas fazer do semi-árido Nordestino a possibilidade de lugar de base econômica.

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Israel é exemplo de como fazer isso e esta realidade de superação precisa ser adotada no Nordeste.

DILMA, A SECA E OS INVESTIMENTOS

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Embora a Grande Midia dê visibilidade e importância à altura, as obras em torno do projeto de Revitalização (não é transposição) do Rio São Francisco criando dois eixos de apoio hídrico relevante a 4 dos 9 estados do Nordeste têm avançado com água já existente no Eixo Leste (PE), precisam de reforço do Governo Federal descontigenciando os recursos das empresas responsáveis para avançar e acelerar a conclusão deste importante projeto de vida econômica onde há mais afetamento da escassez de água.

O Governo Dilma tem produzido ações concretas, mas que deveriam estar em ritmo mais avançado não só neste projeto, como na constituição de uma nova Política negociada para consolidar mais investimentos de Grande vulto estruturante nos demais estados do Nordeste, que não só em Pernambuco, Ceará e Bahia pois, do contrário, estar-se-ia criando dois Nordestes já existentes, inclusive o dos estados mais pobres.

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Em síntese, o Brasil e as instâncias de Poder político e econômico precisam levar a sério e dar mais importâncias às ações adotadas pelos governadores do Nordeste – região que se mantém em crescimento acima das demais regiões.

O Nordeste, em síntese, não pode mais continuar sendo tratado pelo esteriótipo desatualizado e injusto para com quem tem dado contribuição importante à redução das desigualdades regionais e apostado num novo modelo de resultados sócio-econômicos.

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