A internet rompe o gueto da grande mídia

A democratização da mídia começa a dar as caras em certos pontos. Mas não por conta de Dilma ou do PT. Quem tem ajudado a informação a romper o gueto da grande mídia chama-se tecnologia

A democratização da mídia começa a dar as caras em certos pontos. Mas não por conta de Dilma ou do PT. Quem tem ajudado a informação a romper o gueto da grande mídia chama-se tecnologia
A democratização da mídia começa a dar as caras em certos pontos. Mas não por conta de Dilma ou do PT. Quem tem ajudado a informação a romper o gueto da grande mídia chama-se tecnologia (Foto: Rubens José da Silva)


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Uma das principais bandeiras da esquerda brasileira, a democratização da mídia começa a dar as caras em certos pontos.

Mas não por conta de Dilma ou do PT. Quem tem ajudado a informação a romper o gueto da grande mídia chama-se tecnologia.

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Graças à internet podemos confrontar "verdades" que antes eram absolutas, ter acesso a outras opiniões e assim enriquecer o debate, apesar deste, ultimamente, flertar com a barbárie.

O progresso tecnológico vai naturalmente ruindo um setor que se encastelou numa reserva de mercado descabida e imoral. A mídia tradicional apodrece.

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Ver alguém abrir um jornal no ônibus, cena comum há alguns anos, é quase impossível. Até em salas de espera, com uma infinidade de revistas à mão, as pessoas estão vidradas em seus smartphones.

E mesmo que estejam vendo abobrinhas no facebook ou acessando um G1 da vida, a possibilidade de furar o cerco da voz única da grande mídia é imensa.

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Podemos acrescentar também a grave crise financeira do setor, com demissões ininterruptas e, principalmente, a perda de credibilidade.

Recentemente, uma estudante de medicina, ao denunciar pelas redes sociais a desonestidade da Globo à sua entrevista na reportagem sobre o programa Ciência Sem Fronteiras, escancarou a total falta de ética de nosso jornalismo.

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O desabafo de Amanda Oliveira na internet é o que mais se aproxima do direito de resposta previsto na Constituição e que até hoje aguarda sua regulamentação.

Estamos falando do direito de corrigir ou complementar uma informação, uma matéria jornalística. Quer dizer, dar à parte caluniada o direito de argumentar sobre as inverdades veiculadas no próprio órgão de origem e, se possível, mantendo a mesma proporcionalidade.

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Como aqui a imprensa publica o que bem entende, sem consequências ou responsabilidades pelo ato, o desmentido se restringe à web.

Mas como alguns sites e blogs repercutiram a queixa da estudante, a Globo se viu forçada a declarar num de seus telejornais o "erro da reportagem" - eufemismo para manipulação da informação, tão em voga atualmente.

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Mais uma vez a emissora é flagrada numa armação para desmoralizar o governo PT. O linchamento pode parecer partidário, mas é puramente ideológico.

Para tentar apagar a já consolidada imagem de partido da oposição, a Globo, representando a grande mídia, novamente recorre ao mea-culpa, que ela transformou numa meia-verdade.

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E mea-culpa não pode estornar o que só a admissão da inteira culpa é capaz.

Por enquanto vamos convivendo com essa inconstitucional concentração dos meios de comunicação e torcendo para que a internet rompa, cada vez mais, a barreira da informação, que o PT em seu quarto mandato consecutivo se esquivou em cumprir.

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