A sombra de Alckmin amedronta Aécio Neves

Para um subir, o outro inexoravelmente tem que cair. Essa é a realidade do mundo político

Para um subir, o outro inexoravelmente tem que cair. Essa é a realidade do mundo político
Para um subir, o outro inexoravelmente tem que cair. Essa é a realidade do mundo político (Foto: Tiago Silva)


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As chances do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de ser novamente o escolhido pelo partido para disputar à presidência em 2018 são mínimas.

A baixa popularidade do tucano, que fora acusado de "covarde" e "arregão" pelos aliados de outrora, além do suposto envolvimento em escândalos de corrupção como o caso de Furnas e o Aeroporto de Cláudio, diminuem cada vez mais as possibilidades de Aécio disputar o posto de líder do executivo daqui a quatro anos. E quem se beneficia com isso é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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Para um subir, o outro inexoravelmente tem que cair. Essa é a realidade do mundo político.

Ao contrário do comportamento infantil do neto de Tancredo Neves, que parece não ter aprendido nada de política com o avô, Alckmin é bem mais cauteloso nos ataques a Dilma Rousseff (PT), e quando o faz, é com prudência.

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Embora seu governo esteja envolvido em alguns escândalos, como o confronto com os professores, descaso e ingerência que culminaram na maior crise hídrica da história de São Paulo e o cartel de trens e metrô nesses longos anos de monopólio peessedebista, os ares são melhores para Alckmin. Ciente disso, o governador já disputa um espaço maior dentro do partido, concordando com a permanência de Neves na presidência. Entretanto, pede que seus aliados tenham mais espaço na direção do PSDB e ocupem cargos estratégicos, como a vice-presidência.

Em entrevista à Isto É, o tucano afirma ter "respeito por ela (Dilma)", mas concorda que "o momento dela é dificílimo".

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Roberto Amaral, fundador e ex-presidente do PSB, que deixou o partido após decisão da maioria dos políticos que compõe a sigla em apoiar à candidatura de Aécio no segundo turno das eleições em 2014, lamenta mais uma decisão considerada por ele "uma tragédia" ao se fundir com o PPS, o que segundo Amaral, nada mais é que uma articulação para facilitar o caminho de Geraldo Alckmin, rumo às eleições presidenciais de 2018.

Alckmin está à espreita, e mesmo que de longe, Aécio já consegue ver sua sombra amedrontando-o.

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