Escola mudará nome de Médici para Marighella

Guerrilheiro substituirá o presidente do período da ditadura Emílio Garrastazu Médici como nome de uma escola estadual em Salvador; iniciativa é dos próprios estudantes da unidade e já foi aprovada pela comunidade do colégio; pais, alunos e professores votaram pela escolha de um novo nome; as opções eram os nomes de Marighella e do geógrafo baiano Milton Santos; o comunista teve 69% dos 586 votos; o secretário de Educação do estado se antecipa e diz que a mudança será aceita "respeitando a decisão da comunidade"

Guerrilheiro substituirá o presidente do período da ditadura Emílio Garrastazu Médici como nome de uma escola estadual em Salvador; iniciativa é dos próprios estudantes da unidade e já foi aprovada pela comunidade do colégio; pais, alunos e professores votaram pela escolha de um novo nome; as opções eram os nomes de Marighella e do geógrafo baiano Milton Santos; o comunista teve 69% dos 586 votos; o secretário de Educação do estado se antecipa e diz que a mudança será aceita "respeitando a decisão da comunidade"
Guerrilheiro substituirá o presidente do período da ditadura Emílio Garrastazu Médici como nome de uma escola estadual em Salvador; iniciativa é dos próprios estudantes da unidade e já foi aprovada pela comunidade do colégio; pais, alunos e professores votaram pela escolha de um novo nome; as opções eram os nomes de Marighella e do geógrafo baiano Milton Santos; o comunista teve 69% dos 586 votos; o secretário de Educação do estado se antecipa e diz que a mudança será aceita "respeitando a decisão da comunidade" (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - O guerrilheiro baiano Carlos Marighella, que foi declarado 'inimigo número 1' do regime militar em 1968, será homenageado com ato bem simbólico em sua terra natal. Ele substituirá o presidente do período da ditadura Emílio Garrastazu Médici como nome de uma escola estadual em Salvador. Iniciativa é dos próprios estudantes da unidade e já foi aprovada pela comunidade do colégio.

Entre os dias 30 de novembro e 10 de dezembro, pais, alunos e professores votaram pela escolha de um novo nome. As opções eram os nomes de Marighella e do geógrafo baiano Milton Santos (1926-2001). O comunista teve 69% dos 586 votos.

A escola ainda irá submeter a proposta de mudança ao governo da Bahia, que não se oporá, como antecipa o secretário da Educação do estado, Osvaldo Barreto. Segundo ele, a mudança será aceita "respeitando a decisão da comunidade".

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"Estimulamos que a comunidade opine na escolha dos nomes das escolas. Já tivemos outros casos de mudança, mas essa teve mais repercussão porque leva o nome de um ex-presidente", disse o secretário em matéria no jornal Folha de São Paulo.

Alteração era também uma demanda antiga dos professores do colégio, sobretudo os da área de ciências humanas.

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Proposta ganhou força com apoio dos estudantes após realização de um trabalho escolar. Exposição feita pelos alunos foi batizada de 'A vida em preto e branco: Carlos Marighella e a ditadura militar'.

A vice-diretora do colégio, Maria das Graças Passos, afirmou que a direção da unidade de ensino havia tentado trocar o nome da instituição outras vezes, mas esbarrava em trâmites burocráticos. Agora, porém, ela acredita que a mudança se concretizará pela mobilização dos estudantes.

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"Havia um incômodo em ter a nossa escola batizada com o nome de um ditador. A mudança vem em boa hora, ainda mais com a escolha do nome de um baiano que combateu à ditadura", afirmou Passos.

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