"Essa campanha contra Marina é uma canalhice"

Candidata do PSB ao governo do Estado, a senadora Lídice da Mata parte em defesa de sua correligionária Marina Silva, que disputa a presidência da República, e diz que o PT "criou uma campanha para passar uma falsa ideia" sobre a presidenciável; "Quantas vezes Dilma disse uma coisa e desdisse no exercício do governo? Aí não é indecisa. Agora, se Marina diz uma coisa e faz uma observação a respeito do que disse, 'ah, mudou de ideia'. É uma canalhice a forma como está se conduzindo a campanha no Brasil contra Marina"

Candidata do PSB ao governo do Estado, a senadora Lídice da Mata parte em defesa de sua correligionária Marina Silva, que disputa a presidência da República, e diz que o PT "criou uma campanha para passar uma falsa ideia" sobre a presidenciável; "Quantas vezes Dilma disse uma coisa e desdisse no exercício do governo? Aí não é indecisa. Agora, se Marina diz uma coisa e faz uma observação a respeito do que disse, 'ah, mudou de ideia'. É uma canalhice a forma como está se conduzindo a campanha no Brasil contra Marina"
Candidata do PSB ao governo do Estado, a senadora Lídice da Mata parte em defesa de sua correligionária Marina Silva, que disputa a presidência da República, e diz que o PT "criou uma campanha para passar uma falsa ideia" sobre a presidenciável; "Quantas vezes Dilma disse uma coisa e desdisse no exercício do governo? Aí não é indecisa. Agora, se Marina diz uma coisa e faz uma observação a respeito do que disse, 'ah, mudou de ideia'. É uma canalhice a forma como está se conduzindo a campanha no Brasil contra Marina" (Foto: Romulo Faro)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Bahia 247 - Candidata do PSB ao governo do Estado, a senadora Lídice da Mata parte em defesa de sua correligionária Marina Silva, que disputa a presidência da República, e diz que o PT "criou uma campanha para passar uma falsa ideia" sobre a presidenciável. Abaixo os principais trechos e aqui a entrevista completa de Lídice ao jornal Correio*.

Qual é a expectativa da senhora para a eleição em 5 de outubro?

Nós vamos continuar lutando para chegar ao segundo turno. A nossa campanha está em um bom ritmo. A posição de Marina, com todas as chances de chegar ao segundo turno, intensificou mais a campanha do PT, uniu todos e levou a um ritmo de confronto que se repetiu embaixo. Eles (o PT) preferiram polarizar com Paulo Souto, que não tem um candidato à Presidência forte, do que polarizar comigo, que tenho Marina no páreo. Essa é uma estratégia claramente definida pelo PT, e com força para definir o jogo, porque tem o poder de interferência na mídia, nas organizações sociais que estão no governo. A campanha de criar uma ideia falsa sobre Marina está em todas as áreas. Está se tentando criar uma imagem falsa, de fragilidade, de que ela muda o que diz. Ora, Dilma disse que jamais retiraria (o ministro) César Borges do governo dela, mas o que foi que fez? Teve que ceder e colocar ele em um ministério inferior, entre aspas, ao que estava antes (saiu da pasta dos Transportes para a de Portos). Tirou caladinha e ninguém disse que Dilma era indecisa. Quantas vezes Dilma disse uma coisa e desdisse no exercício do governo? Aí não é indecisa. Agora, se Marina diz uma coisa e faz uma observação a respeito do que disse, 'ah, mudou de ideia'. É uma canalhice a forma como está se conduzindo a campanha no Brasil contra Marina.

continua após o anúncio

Marina trouxe para a campanha uma expressão que acabou sendo utilizada inclusive por adversários dela...

A nova política. Aí você vê o PT falar em nova política e velha política...

continua após o anúncio

Pois é, mas o que chama a atenção nesse processo é que o termo é novo, mas as caras são as mesmas. São os mesmos nomes que a sociedade já conhece. Qual é a novidade, então?

Primeiro que não são os mesmos rostos. Nós temos Marina.

continua após o anúncio

Marina foi candidata há quatro anos, foi ministra, senadora...

Sim, mas nova política não quer dizer necessariamente uma pessoa nova que aparece no cenário. Até porque numa campanha de presidente da República, esse novo não seria conhecido e nem teria votos. Nós queremos uma nova forma de fazer política. A nova política não se reduz a uma briga entre o PT e o PSDB, numa polarização que há 20 anos vem marcando a política brasileira. Nós precisamos de uma nova estratégia, de um novo posicionamento, que não reduza tudo a um maniqueísmo, onde tudo o que vem do PSDB é ruim e tudo o que vem do PT é bom. Nem tudo do PSDB é ruim, nem do PT é bom. Ou, por um acaso, a estabilidade econômica foi ruim para o Brasil? Não foi. Lula manteve a estabilidade, os pilares da política econômica. O PT tem a incapacidade de analisar os seus erros e refazer os caminhos e o PSDB, do mesmo modo. Quando eles não falam entre si, ninguém ouve a sociedade e o resultado é o que aconteceu em 2013, quando a juventude na rua não era uma coisa nem outra e o povo colocou as suas plataformas para discussão. E Dilma dizer que viu com muito interesse? Ninguém viu com interesse, todos viram com preocupação, porque não conseguiram identificar o movimento antes. Vamos tirar essa máscara do período eleitoral, de que somos todos perfeitos e poderosos, e vamos discutir com a sociedade de maneira franca, inclusive nossos possíveis erros. Nós trocamos uma disputa de super-homens por uma disputa de supermulheres. Marina não pode chorar. Lula chorou e todo mundo disse que era sinal de sensibilidade, Marina chorou, se sentindo magoada e agredida, e é fraca. Nunca vi coisa mais machista.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247