Eleições: voto pelo veto

Você seria capaz de dar uma segunda chance para uma pessoa que te roubou e traiu a sua confiança? Você contrataria esta pessoa para trabalhar na sua empresa? E na sua casa? Deixaria o seu filho aos cuidados deste indivíduo? Um sujeito que não assumiu o que fez e jamais demonstrou arrependimento? São perguntas para provocar em você uma reflexão e buscar respostas, para entender como nós, brasileiros e brasileiras, nos comportaríamos diante desta situação

Você seria capaz de dar uma segunda chance para uma pessoa que te roubou e traiu a sua confiança? Você contrataria esta pessoa para trabalhar na sua empresa? E na sua casa? Deixaria o seu filho aos cuidados deste indivíduo? Um sujeito que não assumiu o que fez e jamais demonstrou arrependimento? São perguntas para provocar em você uma reflexão e buscar respostas, para entender como nós, brasileiros e brasileiras, nos comportaríamos diante desta situação
Você seria capaz de dar uma segunda chance para uma pessoa que te roubou e traiu a sua confiança? Você contrataria esta pessoa para trabalhar na sua empresa? E na sua casa? Deixaria o seu filho aos cuidados deste indivíduo? Um sujeito que não assumiu o que fez e jamais demonstrou arrependimento? São perguntas para provocar em você uma reflexão e buscar respostas, para entender como nós, brasileiros e brasileiras, nos comportaríamos diante desta situação (Foto: Romulo Faro)


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Por Luzi Pimentel*

Você seria capaz de dar uma segunda chance para uma pessoa que te roubou e traiu a sua confiança? Você contrataria esta pessoa para trabalhar na sua empresa? E na sua casa? Deixaria o seu filho aos cuidados deste indivíduo? Um sujeito que não assumiu o que fez e jamais demonstrou arrependimento? São perguntas para provocar em você uma reflexão e buscar respostas, para entender como nós, brasileiros e brasileiras, nos comportaríamos diante desta situação.

Uma segunda chance pode parecer ser razoável, mas neste caso não é. Fazendo uma analogia com o nosso contexto político, o Brasil é a nossa casa e o Governo atual é aquele em que o povo confiou. Persistir no erro nunca foi tão ameaçador, para nós, população, que sofremos com um discurso ditador de que 'ruim com ele, pior sem ele'. Não há coerência. O povo fez a escolha e deu o poder, e da mesma forma tem a legitimidade para tirar, para mudar. Por isso, é preciso votar e vetar.

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Vetar aquele que nos fez mal. Fez mal à nossa família, nossos amigos, nosso País. Temos direito de defesa e o voto é uma forma de exercê-lo. Não estou afirmando que o próximo Governo não poderá cometer também graves erros. Mas isso não pode ser um argumento fajuto e empecilho para a mudança. Não somos obrigados a aceitar práticas sujas na política. Nós temos o poder de decidir. Apesar de muita gente na hora mais importante esquecer-se disso e depois lembrar por quatro anos.

Optar pelo veto ao passado, além de ser a única forma de demonstrar efetivamente a insatisfação popular é a possibilidade de convocar o novo. Essa chance, sim, precisa ser dada. Pois de que adiantou a ir para as ruas manifestar? Pra chegar agora e o 'gigante' voltar a dormir? Não é meu papel aqui convencer ninguém. Quero somente, e já me daria por satisfeita, que as perguntas fossem respondidas de forma franca e que fossem colocadas em prática.

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Tentar convencer, às vezes, é perda de tempo. Provocar uma reflexão é buscar o efeito resultante, seja ele qual for. Certamente, independentemente de partido, vocês vão perceber que aceitar é acomodar. Por isso, faça alguma coisa. Se informe, fique por dentro dos fatos, porque no momento da 'contratação de Governo' é você quem terá que assinar e pagar o pato, no fim das contas.

Não podemos permanecer reféns de um Governo que investe em dependência social, por meio de ações compensadoras, 'tapeadoras' como forma de manipulação, afirmando que para aqueles que não possuem nada, o pouco é muito. O Governo Federal não pode ter como principal bandeira os programas assistencialistas. Isso é mesquinhez. O povo brasileiro precisa e merece uma educação, saúde, infraestrutura, transporte e segurança de qualidade. A população precisa entender isso. Se o seu voto não é para um futuro, para uma renovação, que seja, ao menos, para um veto ao passado.

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*Luzi Pimentel é jornalista e estudante de Direito

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