BA ganhará sete complexos prisionais até maio

Secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa afirmou que o objetivo da iniciativa é desafogar as delegacias de custódia da Polícia Civil; de acordo com o dirigente, R$ 150 milhões foram investidos para a realização das obras; "Um problema que estava há 20 anos persiste será resolvida em pelo menos quatro meses", disse; a declaração veio após a 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência apontar a Bahia como o segundo estado brasileiro com maior número de assassinatos entre jovens, em 2012, com taxa de 8,59 para cada mil adolescentes; o primeiro é Alagoas, com 8,82

Assinatura do Termo de Posse dos Novos Secretários

Na foto: Mauricio Barbosa, SSP

Foto: Mateus Pereira/AGECOM
Assinatura do Termo de Posse dos Novos Secretários Na foto: Mauricio Barbosa, SSP Foto: Mateus Pereira/AGECOM (Foto: Leonardo Lucena)


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Bahia 247 - O secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Maurício Barbosa, afirmou que sete complexos prisionais serão inaugurados na Bahia até maio deste ano para desafogar as delegacias de custódia da Polícia Civil (PC). De acordo com o dirigente, R$ 150 milhões foram investidos para a realização das obras, recurso captado através do programa Pacto pela Vida.

"Um problema que estava há 20 anos persiste será resolvida em pelo menos quatro meses", disse Barbosa, nesta quinta-feira (29), durante entrevista à rádio Bandnews FM.

Balanço da secretário aponta que 50 quadrilhas foram desarticuladas em 2014 e 150 armas foram apreendidas – grande parte compradas fora do estado da Bahia.

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Conforme a 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgada nesta quarta-feira (28), o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) é liderado por Alagoas, com  8,82 assassinatos para cada mil adolescentes, seguido por Bahia (8,59) e Ceará (7,74). Os números são relativos a 2012.

Entre as capitais, o ranking é liderado por Fortaleza (CE), com 9,92, seguida por Maceió (AL), com 9,37, e por Salvador (BA), com 8,32. Os dados foram levantados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, junto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outros órgãos.

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A cidade de Itabuna, no sul baiano, chegou a ser considerada a mais perigosa do Brasil para o adolescente, com o índice de 17,11 mortes para cada mil habitantes.

Ao comentar sobre a  pesquisa, Barbosa afirmou que a sensação das altas incidências é decorrente de bases de dados "incoerentes" dos outros estados. Para o secretário, os dados da Bahia estão corretos, mas os de outros – que ele fez questão de não mencionar – seriam resultado de uma "maquiagem" ou mau levantamento. 

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"Nós temos hoje estados que não têm inconsistência nenhuma dos dados. Temos exemplos de ocorrência com cinco ou quatro vítimas, em alguns estados, em que só uma ocorrência de homicídio foi realizada. Quando dados do Ministério de Saúde são cruzados com aqueles apresentados pela secretaria, vê-se a inconsistência. Isso ocorria também nos anos anteriores aqui na Bahia", acrescentou.

 

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