Entidade ligada a Argôlo captou R$ 2 mi para festas juninas

A Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, cuja sede fica numa fazenda da família do ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), preso na Operação Lava Jato desde o dia 10, captou R$ 2,1 milhões de estatais e empresas privadas via Lei Rouanet para promover festas juninas no interior da Bahia; a execução do projeto "Transbaião" teve a prestação de contas rejeitada pelo Ministério da Cultura em 2012, que alega que houve "má execução do projeto pelo proponente"

A Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, cuja sede fica numa fazenda da família do ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), preso na Operação Lava Jato desde o dia 10, captou R$ 2,1 milhões de estatais e empresas privadas via Lei Rouanet para promover festas juninas no interior da Bahia; a execução do projeto "Transbaião" teve a prestação de contas rejeitada pelo Ministério da Cultura em 2012, que alega que houve "má execução do projeto pelo proponente"
A Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, cuja sede fica numa fazenda da família do ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), preso na Operação Lava Jato desde o dia 10, captou R$ 2,1 milhões de estatais e empresas privadas via Lei Rouanet para promover festas juninas no interior da Bahia; a execução do projeto "Transbaião" teve a prestação de contas rejeitada pelo Ministério da Cultura em 2012, que alega que houve "má execução do projeto pelo proponente" (Foto: Aquiles Lins)


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Bahia 247 - Uma entidade ligada ao ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), investigado na Operação Lava Jato e preso desde o dia 10, captou R$ 2,1 milhões de estatais e empresas privadas via Lei Rouanet para promover festas juninas no interior da Bahia.

Batizado de Transbaião, o projeto da Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, cuja sede fica na fazenda Rancho Alegre, da família de Argôlo foi aprovado no Ministério da Cultura em 2012 e 2013. Ele envolvia viagens num trem "cultural" para 54 convidados do ex-deputado embalado por bandas de forró.

Também promoveu shows com distribuição de gratuita de ingressos, cirurgias e consultas médicas nas cidades onde o veículo passou --a maioria delas redutos eleitorais do ex-deputado, incluindo sua terra natal.

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Em 2012, o projeto teve prestação de contas rejeitada pelo Ministério da Cultura. As contas do Transbaião de 2013 ainda estão sob análise.
A responsável pelo projeto é a. A entidade foi declarada de utilidade pública em projeto do ex-deputado baiano. 

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A execução do Transbaião em 2012 e 2013 movimentou 13 cidades do interior baiano. Em 2012, o projeto bancou shows de artistas populares como Zezé di Camargo e Luciano, Banda Calypso e Chiclete com Banana. Em 2013, um ano antes da eleição, a programação de shows foi trocada por chamadas "ações de cidadania".

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