Argôlo: Negromonte deu Rolex de presente a Costa

Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-deputado baiano Luiz Argôlo disse em depoimento que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte deu um relógio Rolex de presente ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; segundo Argôlo, o presente foi entregue em um jantar em 2010, em Brasília; Argôlo contou que conheceu Youssef na casa de Negromonte

Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-deputado baiano Luiz Argôlo disse em depoimento que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte deu um relógio Rolex de presente ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; segundo Argôlo, o presente foi entregue em um jantar em 2010, em Brasília; Argôlo contou que conheceu Youssef na casa de Negromonte
Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-deputado baiano Luiz Argôlo disse em depoimento que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte deu um relógio Rolex de presente ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; segundo Argôlo, o presente foi entregue em um jantar em 2010, em Brasília; Argôlo contou que conheceu Youssef na casa de Negromonte (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-deputado baiano Luiz Argôlo (sem partido) disse em depoimento à corporação que o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte deu um relógio Rolex de presente ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também está preso em decorrência da Operação Lava Jato.

Segundo Argôlo, o presente foi entregue em um jantar em 2010, em Brasília, conforme publicação do jornal O Estado de São Paulo. O ex-deputado baiano é réu em uma das ações penais da Lava Jato. O juiz Sérgio Moro acolheu denúncia criminal da Procuradoria da República contra ele.

A investigação revela que Argôlo fez 93 viagens às custas de recursos da Câmara dos Deputados, 40 delas para visitar o doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato.

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À PF, ele contou que conheceu Youssef na casa de Mário Negromonte. O doleiro teria sido o responsável por levar o Rolex para o ex-ministro, naquele jantar. "[...] No final de 2010, ocasião em que foi convidado por Mário a participar de um jantar de despedida dos deputados que estavam em fim de mandato", disse Argôlo à PF.

"Enquanto estava no apartamento de Mário e de João recorda-se que entrou no recinto um indivíduo (Youssef) até então desconhecido do declarante (Argôlo) e foi conversar diretamente com Mário; que o indivíduo estava com uma sacola em mãos; que momentos depois, Mário chamou o declarante para ir até o local onde estava com o indivíduo, um tipo de escritório, mostrou um relógio, salvo engano um Rolex de fundo verde, e perguntou ao declarante se era autêntico, falando que o declarante "gostava de coisa boa"; que analisou o relógio pelo conhecimento que tem, lhe pareceu verdadeiro", diz o texto.

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