Wagner: 'Controle das fronteiras contra tráfico é prioridade'

Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado nesta sexta-feira, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, apontou controle das fronteiras para minimizar o tráfico de armas e drogas em território brasileiro; "Apesar de não haver ameaça de nossos vizinhos, temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre e mais 8,5 mil quilômetros de marítima. Já temos 25 postos especiais de fronteira, mas são insuficientes", disse Wagner

Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado nesta sexta-feira, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, apontou controle das fronteiras para minimizar o tráfico de armas e drogas em território brasileiro; "Apesar de não haver ameaça de nossos vizinhos, temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre e mais 8,5 mil quilômetros de marítima. Já temos 25 postos especiais de fronteira, mas são insuficientes", disse Wagner
Em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado nesta sexta-feira, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, apontou controle das fronteiras para minimizar o tráfico de armas e drogas em território brasileiro; "Apesar de não haver ameaça de nossos vizinhos, temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre e mais 8,5 mil quilômetros de marítima. Já temos 25 postos especiais de fronteira, mas são insuficientes", disse Wagner (Foto: Romulo Faro)


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Agência Senado - O controle das fronteiras para minimizar o tráfico de armas e drogas em território brasileiro foi a principal questão levantada em audiência pública com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, nesta quinta-feira (21), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

— Apesar de não haver ameaça de nossos vizinhos, temos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre e mais 8,5 mil quilômetros de marítima. Já temos 25 postos especiais de fronteira, mas são insuficientes — lamentou Jaques Wagner, admitindo a possibilidade de cortes no orçamento da pasta em 2015.

De acordo com o ministro, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) já contou com o empenho de R$ 719 milhões para sua manutenção. Para este ano, a previsão orçamentária de aplicação chega a R$ 256 milhões.

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— Considero este programa estratégico. Depois que a droga entra pela fronteira, vira formigueiro — comparou.

PIB

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Ao falar em recursos, o ministro adiantou que o orçamento "cheio" da Defesa para este ano chega a R$ 78 bilhões. Do total, R$ 56 bilhões deverão ser consumidos com o pagamento de pessoal ativo, inativo e militares anistiados. O restante vai para custeio e investimento, conforme acrescentou.

Em meio ao aperto orçamentário, Jaques Wagner reconheceu a necessidade de expandir a participação da Defesa no produto interno bruto (PIB) brasileiro. Hoje, o orçamento da pasta equivale a 1,5% do PIB, enquanto a média, na América do Sul, gira em torno de 2,3%. Informou ainda que a indústria da defesa movimenta no mundo, atualmente, cerca de US$ 1,5 trilhão ao ano.

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— Dos Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], somos o país que investe menos em defesa — adiantou o ministro.

Terrorismo

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Embora o Brasil seja um "país de paz", Jaques Wagner considera importante que os vizinhos saibam que a defesa não está desguarnecida. Daí valorizar a expansão dos investimentos em controle das fronteiras e na inteligência e tecnologia militares.

Uma eventual ameaça terrorista também foi objeto de comentários do chefe da Defesa.

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— Ninguém hoje está fora desse risco. Estamos chegando a um nível de explicitação da violência inimaginável. Eu morro de medo da intolerância, porque ela é a antessala da guerra e do terrorismo — comentou Jaques Wagner.

Autor de projeto de lei (PLS 762/2011) que define crimes de terrorismo, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), presidente da CRE, concordou que o terrorismo também é um grande risco que se abate sobre o Brasil. E lamentou não haver ainda uma definição em legislação infraconstitucional sobre esta prática.

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Ao longo do debate, o ministro da Defesa foi questionado pelos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Ana Amélia (PP-RS), Vanessa Grazziotin (PCdoB–AM), Jorge Viana (PT-AC), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Hélio José (PSD-DF).

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