Deputado quer dono da Friboi na CPI do BNDES
Deputado Bebeto Galvão quer convocar o presidente da JBS/Friboi, Wesley Mendonça Batista, a prestar esclarecimentos à CPI que investiga supostas irregularidades nos contratos do BNDES; membro do colegiado, o socialista sugeriu a convocação do empresário após especulações sobre os financiamentos liberados pelo banco à empresa; "Se uma empresa A ou B recebeu financiamento do BNDES e fez relação do uso desse uso vinculado ao patrocínio de campanhas eleitorais, é preciso ouvir diretamente a empresa citada. Se é para identificar se o banco patrocinou ou não um contrato vinculado à ideia de bancar campanhas, então devemos inquirir o presidente da JBS e formular perguntas diretas a ele"
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Bahia 247 - O deputado federal baiano Bebeto Galvão (PSB) quer convocar o presidente da empresa JBS/Friboi, Wesley Mendonça Batista, a prestar esclarecimentos à CPI (comissão parlamentar de inquérito) que investiga supostas irregularidades nos contratos do BNDES. Membro do colegiado, o socialista sugeriu a convocação do empresário após especulações sobre os financiamentos liberados pelo banco à empresa do setor frigorífico.
"Se uma empresa A ou B recebeu financiamento do BNDES e fez relação do uso desse uso vinculado ao patrocínio de campanhas eleitorais, é preciso ouvir diretamente a empresa citada. Se é para identificar se o banco patrocinou ou não um contrato vinculado à ideia de bancar campanhas, então devemos inquirir o presidente da JBS e formular perguntas diretas a ele para saber as razões das questões levantadas", diz Bebeto.
Na sessão de terça-feira (1º) da CPI do BNDES, o deputado baiano fez discurso duro para questionar os critérios para composição do conselho administrativo do banco, que não abre espaço para a participação da classe trabalhadora. Bebeto defende que as entidades representativas dos trabalhadores tenham direito a pelo menos um assento no conselho, principalmente porque boa parte dos recursos do BNDES é originária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
"Ora, se existe recurso no banco que são oriundos dos trabalhadores, merecemos um assento no conselho, independente de qual central sindical ou matiz sindical ocupe a função. Nós queremos dirigir, saber e estabelecer linhas de corte para identificar como os financiamentos estão sendo direcionados e patrocinados", argumenta o socialista.
Ele argumenta que em vários países, num estado civilizatório, os trabalhadores através do movimento sindical têm espaço nas decisões dos bancos mundiais. "E na condição de dirigente sindical entendo que é necessária a participação na direção do banco. É legítimo".
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