Geddel, o Babel, tinha mesada fixa na Odebrecht

Ex-braço direito de Michel Temer e um de seus melhores amigos, o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha uma mesada fixada paga pela Odebrecht, segundo o delator Claudio Melo Filho; Geddel era chamado de "Babel" e sempre pedia mais dinheiro, segundo o delator; "Ele insistentemente alegava que nunca demos a ele o que ele acreditava representar", afirma Melo Filho; numa única obra, Geddel levou R$ 1 milhão; Geddel caiu – e fez Temer chorar ao pedir demissão – por tentar usar o cargo público para obter vantagens pessoais

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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Bahia 247 – A delação de Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, também fulmina um dos melhores amigos de Michel Temer: o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que tinha uma mesada fixada paga pela Odebrecht, segundo o delator Claudio Melo Filho.

Na empreiteira, Geddel era chamado de "Babel" e sempre pedia mais dinheiro, segundo o delator.

"Ele insistentemente alegava que nunca demos a ele o que ele acreditava representar", afirma Melo Filho.

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Numa única obra, Geddel levou R$ 1 milhão e o delator, que também é baiano, apresentou como prova de seu relacionamento com o ex-ministro mais de 100 ligações registradas em seu celular.

Geddel caiu – e fez Temer chorar ao pedir demissão – por tentar usar o cargo público para obter vantagens pessoais, no episódio em que tentou liberar uma torre de 107 metros no centro histórico de Salvador, onde tem um imóvel de R$ 2,4 milhões.

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Relembre, aqui, o caso, na entrevista de José Eduardo Cardozo ao 247:

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