Lava Jato precisa chegar ao Judiciário, diz Calmon

Jurista Eliana Calmon, 72 anos, ex-ministra do STJ, afirmou que o Judiciário foi o único Poder que ficou "à sombra" das investigações; "A Lava Jato foi um divisor de águas para o país. A partir dela vieram à tona as entranhas do poder brasileiro, e sua relação com a corrupção em todos os níveis de Governo. Mas para que tudo isso fique muito claro, seja passado a limpo de fato, precisa se estender para todos os poderes. Muitos fatos envolvendo o Executivo e o Legislativo vieram à tona, mas o Judiciário ficou na sombra, é o único poder que se safou até agora", afirmou

Jurista Eliana Calmon, 72 anos, ex-ministra do STJ, afirmou que o Judiciário foi o único Poder que ficou "à sombra" das investigações; "A Lava Jato foi um divisor de águas para o país. A partir dela vieram à tona as entranhas do poder brasileiro, e sua relação com a corrupção em todos os níveis de Governo. Mas para que tudo isso fique muito claro, seja passado a limpo de fato, precisa se estender para todos os poderes. Muitos fatos envolvendo o Executivo e o Legislativo vieram à tona, mas o Judiciário ficou na sombra, é o único poder que se safou até agora", afirmou
Jurista Eliana Calmon, 72 anos, ex-ministra do STJ, afirmou que o Judiciário foi o único Poder que ficou "à sombra" das investigações; "A Lava Jato foi um divisor de águas para o país. A partir dela vieram à tona as entranhas do poder brasileiro, e sua relação com a corrupção em todos os níveis de Governo. Mas para que tudo isso fique muito claro, seja passado a limpo de fato, precisa se estender para todos os poderes. Muitos fatos envolvendo o Executivo e o Legislativo vieram à tona, mas o Judiciário ficou na sombra, é o único poder que se safou até agora", afirmou (Foto: Aquiles Lins)


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Bahia 247 - A jurista Eliana Calmon, 72 anos, ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, fez duras críticas à não expansão das investigações da operação Lava Jato para o Poder Judiciário.

Em entrevista ao jornal El País, a ex-corregedora nacional de Justiça que protagonizou polêmica em 2011 ao dizer que o Judiciário abrigava "bandidos de toga", afirmou que o Judiciário foi o único Poder que ficou "à sombra" das investigações.

"A Lava Jato foi um divisor de águas para o país. A partir dela vieram à tona as entranhas do poder brasileiro, e sua relação com a corrupção em todos os níveis de Governo. Mas para que tudo isso fique muito claro, seja passado a limpo de fato, precisa se estender para todos os poderes. Muitos fatos envolvendo o Executivo e o Legislativo vieram à tona, mas o Judiciário ficou na sombra, é o único poder que se safou até agora", afirmou.

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Calmon criticou também a blindagem de Michel Temer a seus ministros acusados de receber propina. "Eu acho que se o Ministério Público com base em fatos incontroversos faz uma reclamação formal contra um ministro, eu entendo que não deveria ser nomeado. Ele [Temer] deu aquela desculpa meio esfarrapada [que afastaria quem fosse denunciado] mas a nação teve que engolir. No final de contas é a mesma situação que ocorreu com o Lula, mas dessa vez em decisão monocrática o ministro Celso de Mello avaliou que ele poderia tomar posse", afirmou.

Leia na íntegra a entrevista de Eliana Calmon. 

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