Vereador mais votado de Ilhéus é preso por fraude em licitações

A Polícia Federal prendeu seis pessoas entre empresários e funcionários públicos em Ilhéus no âmbito da Operação Citrus, deflagrada pelo Ministério Público do Estado; entre os detidos está o vereador mais votado nas eleições de 2016; Jamil Chagouri Ocké é ex-secretário de Desenvolvimento Social e foi eleito vereador no último pleito, com 2.330 votos; as investigações apontam que o grupo opera desde 2009 e o esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal; as empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a prefeitura

A Polícia Federal prendeu seis pessoas entre empresários e funcionários públicos em Ilhéus no âmbito da Operação Citrus, deflagrada pelo Ministério Público do Estado; entre os detidos está o vereador mais votado nas eleições de 2016; Jamil Chagouri Ocké é ex-secretário de Desenvolvimento Social e foi eleito vereador no último pleito, com 2.330 votos; as investigações apontam que o grupo opera desde 2009 e o esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal; as empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a prefeitura
A Polícia Federal prendeu seis pessoas entre empresários e funcionários públicos em Ilhéus no âmbito da Operação Citrus, deflagrada pelo Ministério Público do Estado; entre os detidos está o vereador mais votado nas eleições de 2016; Jamil Chagouri Ocké é ex-secretário de Desenvolvimento Social e foi eleito vereador no último pleito, com 2.330 votos; as investigações apontam que o grupo opera desde 2009 e o esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal; as empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a prefeitura (Foto: Romulo Faro)


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Bahia 247 - A Polícia Federal prendeu seis pessoas entre empresários e funcionários públicos em Ilhéus no âmbito da Operação Citrus, deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA). Entre os detidos está o vereador mais votado nas eleições de 2016. Jamil Chagouri Ocké é ex-secretário de Desenvolvimento Social do município e foi eleito vereador no último pleito, com 2.330 votos.

A operação foi deflagrada na madrugada de terça-feira (21). Foram presos ainda Enoch Andrade Silva, Thayane Santos Lopes, Wellington Andrade Novais, Lucival Bomfim Roque e Kácio Clay Silva Brandão.

Além dos seis mandados de prisão, foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão. De acordo com o Ministério Público, o objetivo da Operação Citrus é desarticular uma quadrilha que fraudava e superfaturava licitações e contratos realizados pela prefeitura de Ilhéus.

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As investigações apontam que o grupo opera desde 2009 e o esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal. As empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a prefeitura local.

O Ministério Público informou que as empresas são a Marileide S. Silva de Ilhéus, Mariangela Santos Silva de Ilheus EPP, Thayane L. Santos Magazine ME, Andrade Multicompras e Global Compra Fácil Eireli-EPP, todas geridas por Enoch Andrade Silva. Também foi identificada a participação do empresário Noeval Santana de Carvalho, que fazia contratos para fornecimento de merenda escolar.

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Em nota, a prefeitura da cidade informou que as ações realizadas não têm qualquer relação com a atual administração. A Câmara Municipal de Ilhéus também emitiu uma nota, e informou que colaborou com a operação 'prestando todas as informações necessárias'. O Legislativo reforçou que 'a operação não tem relação com a atual gestão'.

A fiscalização foi realizada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e da CSI (Coordenadoria de Segurança e Inteligência) e suporte operacional da Polícia Civil, através do Draco (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado) e do Depin (Departamento de Polícia do Interior).

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