Protesto em defesa da água reúne milhares na Bahia

Com faixas, cartazes e palavras de ordem, 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram às ruas do município de Correntina, oeste da Bahia, em defesa das águas e dos territórios tradicionais do Cerrado e em apoio aos manifestantes que ocuparam duas fazendas da região, no dia 2 de novembro último

Com faixas, cartazes e palavras de ordem, 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram às ruas do município de Correntina, oeste da Bahia, em defesa das águas e dos territórios tradicionais do Cerrado e em apoio aos manifestantes que ocuparam duas fazendas da região, no dia 2 de novembro último
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram às ruas do município de Correntina, oeste da Bahia, em defesa das águas e dos territórios tradicionais do Cerrado e em apoio aos manifestantes que ocuparam duas fazendas da região, no dia 2 de novembro último (Foto: Leonardo Attuch)


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Da Mídia Lampião – Com faixas, cartazes e palavras de ordem, 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram às ruas do município de Correntina, oeste da Bahia, em defesa das águas e dos territórios tradicionais do Cerrado e em apoio aos manifestantes que ocuparam duas fazendas da região, no dia 2 de novembro último [ 600 pessoas, realizaram um ato de protesto contra o abuso das águas em duas fazendas no distrito de Rosário].

Durante a caminhada, a população denunciou  o uso abusivo das águas do rio Arrojado e o seu baixo nível em consequência do intenso desmatamento, da retirada de água superficial e subterrânea, sobretudo pelas empresas do agronegócio, e das mudanças climáticas. O volume de água retirada pela empresa em que houve a manifestação do dia 02/11 equivale a mais de 106 milhões de litros diários, suficientes para abastecer por dia mais de 6,6 mil cisternas domésticas de 16 mil litros, suficientes para fornecer água de beber e cozinhar para 33 mil pessoas na região semiárida por oito meses, entre um período chuvoso e outro.

A atividade contou com a participação de representantes  da Igreja Católica e Justiça Federal, além de autoridades. “Vamos buscar diálogo e mediação”, reforçou os deputados Afonso Florence e Neusa Cadore.  Já o morador escreveu: “Não somos terroristas nem criminosos, apenas estamos lutando pela sobrevivência do nosso bem maior: nossos rios. Pois água é vida”, registrou uma manifestante no seu cartaz. A população também denunciou que o Estado é omisso com atual situação da região.

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Confira o resumo do ato:

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