Semp Toshiba faz demissão em massa na Bahia

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da Bahia (STIM-BA), 65 funcionários já foram demitidos desde a última sexta-feira; "Não fomos informados sobre o real motivo das demissões. Nenhuma empresa pode demitir em massa sem antes conversar com o sindicato da categoria", afirma o presidente do sindicato, Adson Batista; segundo ele, entre os demitidos há funcionários afastados por motivo de saúde e até outros com cirurgias marcadas para o próximo mês

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Bahia 247

Funcionários da fábrica da Semp Toshiba na Bahia, em Salvador, denunciam que a empresa já demitiu 65 funcionários desde o último dia 12 e afirmam que há em curso um planejamento de demissão em massa. Entre os demitidos, 25 eram efetivos e 40 terceirizados pela CTT Fiskt.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da Bahia (STIM-BA), Adson Batista, afirmou que a Toshiba ainda não informou a entidade oficialmente o motivo das demissões. "Não fomos informados sobre o real motivo das demissões. Nenhuma empresa pode demitir em massa sem antes conversar com o sindicato da categoria, a fim de buscar uma solução para o impasse".

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De acordo com José Augusto, diretor do STIM-BA, alguns trabalhadores não poderiam ser demitidos, pois estariam lesionados e com cirurgias marcadas para o próximo mês de maio. Ele afirma que na manhã da sexta-feira (12) a gerência de produção da Toshiba chamou os trabalhadores e coletivamente anunciou as demissões.

Segundo ele, dentro da fábrica, o clima é de muita apreensão diante da possibilidade de novos cortes. "Há um clima de insegurança e de instabilidade no chão de fábrica. A informação que nós temos é que a Toshiba está em transferência para Manaus e a unidade daqui pode fechar as portas".

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As demissões foram realizadas sem antes, ao menos, a empresa agendar as homologações. A maioria dos trabalhadores demitidos atuava na linha de produção. Antes da exoneração, o quadro da empresa era composto por cerca de 230 funcionários.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia afirmou que está tentando abrir diálogo com a empresa para tentar entender o motivo das demissões e buscar uma saída para evitar novos cortes, além de reverter a situação dos trabalhadores adoecidos.

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