"Educação é cara, mas ignorância custa mais"

Presidente Dilma Rousseff sancionou nesta tarde lei que destina 75% dos royalties do petróleo para investimentos na área da educação e 25% para a saúde, em cerimônia no Palácio do Planalto; texto assinado hoje é o mesmo aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso, sem vetos; "A educação é cara, mas não se pode economizar com ela porque a sua ausência significa a vitória da ignorância, o que custa muito mais para o País", discursou Dilma Rousseff; para o ministro Aloizio Mercadante, hoje é um "dia histórico para a educação brasileira"; primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013

Presidente Dilma Rousseff sancionou nesta tarde lei que destina 75% dos royalties do petróleo para investimentos na área da educação e 25% para a saúde, em cerimônia no Palácio do Planalto; texto assinado hoje é o mesmo aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso, sem vetos; "A educação é cara, mas não se pode economizar com ela porque a sua ausência significa a vitória da ignorância, o que custa muito mais para o País", discursou Dilma Rousseff; para o ministro Aloizio Mercadante, hoje é um "dia histórico para a educação brasileira"; primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013
Presidente Dilma Rousseff sancionou nesta tarde lei que destina 75% dos royalties do petróleo para investimentos na área da educação e 25% para a saúde, em cerimônia no Palácio do Planalto; texto assinado hoje é o mesmo aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso, sem vetos; "A educação é cara, mas não se pode economizar com ela porque a sua ausência significa a vitória da ignorância, o que custa muito mais para o País", discursou Dilma Rousseff; para o ministro Aloizio Mercadante, hoje é um "dia histórico para a educação brasileira"; primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013 (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A presidenta Dilma Rousseff sancionou, na tarde desta segunda-feira 9, a lei que destina os royalties do petróleo para investimentos nas áreas da educação e saúde, no Palácio do Planalto. O texto assinado pela presidente foi o mesmo aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso Nacional, sem vetos, com destinação de 75% dos valores para a educação e 25% para a saúde. O primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013; chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022, e a um total de R$ 112,25 bilhões em dez anos.

"A educação é cara, mas não se pode economizar com ela porque a sua ausência significa a vitória da ignorância, o que custa muito mais para o País", declarou a presidente, lembrando o pensamento de um americano chamado Derek, que afirmou: "se você acha a educação cara, experimente a ignorância". "Já fizemos muito", disse Dilma Rousseff, em referência à atuação de seu governo na área da educação, "e ainda falta muito e deveremos fazer muito mais", acrescentou.

A presidente também declarou que, "apesar desse grande avanço", é "fundamental melhorar a qualidade do serviço que prestamos nessas duas áreas em especial". Segundo ela, "os horizontes se abrem por conta dessa nova lei". Com esses novos recursos, será possível interiorizar as universidades e dar um salto de qualidade da educação no Brasil, garantiu Dilma, que lembrou que a "riqueza finita" do petróleo precisa ser transformada em algo perene, algo que "só a educação consegue".

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que hoje é um "dia histórico" para a educação no País e que esta é uma bandeira de Dilma. "Este é um dia histórico para a educação brasileira. Este talvez seja o maior legado deste governo. A destinação de 100% dos royalties para a educação não nasceu nas ruas. Essa bandeira é da presidenta Dilma", discursou o ministro. Ele também lembrou que os royalties do petróleo são uma fonte finita de recursos: "Os royalties [para a educação] preparam o país para viver sem o petróleo, que é um recurso esgotável".

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que com a nova lei, "estamos dando um grande passo para mudar a situação da saúde do Brasil". Padilha voltou a defender a contratação de médicos estrangeiros. "Ter prédio, equipamentos modernos, remédios e insumos é importante Mas a alma do sistema de saúde são os trabalhadores", discursou o ministro, para quem o Mais Médicos "foi o passo mais corajoso dado por um governo para levar atendimento médico a milhares de brasileiros".

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Com relação ao Fundo Social do pré-sal, o texto prevê que 50% dos recursos sejam destinados para a educação, até que sejam atingidas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), e para a saúde. Conforme regulamentação posterior, o fluxo de dinheiro do Fundo para as duas áreas será diminuído.

PNE

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Atualmente, o investimento total do Brasil na educação pública corresponde a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto de lei que cria o novo PNE, já aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal, inclui uma meta para que o percentual de investimento na área seja ampliado para 10% do PIB.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre as declarações dos ministros Mercadante e Padilha sobre o tema:

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Mercadante e Padilha falam da destinação dos recursos dos royalties

Mariana Tokarnia e Paulo Victor Chagas
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, disseram hoje como vão usar o dinheiro dos royalties do petróleo, procedente da lei sancionada hoje pela presidenta Dilma Rousseff. Padilha disse que a parte destinada à saúde deverá ser aplicada no Sistema Único de Saúde. Mercadante disse que, além de investir em melhorias na qualidade e na universalização da educação, o dinheiro deve o garantir salário dos professores.

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Segundo Padilha, desde o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), nenhuma nova fonte de renda foi destinada à saúde. "Não é fácil para um país como o Brasil oferecer saúde, com qualidade e gratuita com o SUS, a 100% publico, em um país da nossa dimensão", disse e acrescentou que há "uma longa caminhada para mudança na saúde pública para oferecer saúde com qualidade. O dia de hoje é um passo decisivo".

Mercadante destacou o fato de o governo buscar 100% da destinação dos royalties para a educação, texto alterado na Câmara dos Deputados e mantido pelo Senado. "Os royalties são para preparar o Brasil para o pós-petróleo. Preparar o país para viver sem a riqueza, que é uma riqueza não renovável. Por isso, precisamos de uma base sólida, e essa base é a educação", disse. Segundo ele, o desafio não é só o financiamento, mas a qualidade e a universalização da educação.

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Ele destaca a importância dos professores e o fato de que há municípios que não conseguem cumprir o piso salarial por falta de receita. "Tem que garantir o salário e a carreira para os professores. Aumentamos o piso em 64%, mas a receita não tem acompanhado. Por outro lado, o piso é apenas um pouco superior a dois salários mínimos". O piso do professor é R$ 1.567.

Os ministros ressaltaram também a importância da sociedade civil e das manifestações de junho e julho para a aprovação do projeto pelo Congresso Nacional. A presidenta da União Nacional dos Estudantes, Vic Barros, disse que a ideia de destinar os recursos do pré-sal para a educação foi discutida pelos movimentos sociais desde a descoberta do petróleo. Após anos de luta pela aprovação, ela acha que "esta é uma das maiores conquistas da história da educação brasileira".

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A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (9) a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Pelo texto, a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social vai para saúde e para educação, até que se cumpra a meta de apliação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Pelo projeto, a expectativa é que, em até 15 anos, os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação e da saúde.

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