Zé de Abreu anuncia filme sobre AP 470: 'O golpe jurídico'

Ator global filiado ao PT revela que viverá um dos ministros do Supremo Tribunal Federal e trabalhará na produção do longa. Ele revela que contará com a ajuda do amigo José Dirceu nas pesquisas e afirma que é uma obrigação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) contribuir com o financiamento da obra

Ator global filiado ao PT revela que viverá um dos ministros do Supremo Tribunal Federal e trabalhará na produção do longa. Ele revela que contará com a ajuda do amigo José Dirceu nas pesquisas e afirma que é uma obrigação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) contribuir com o financiamento da obra
Ator global filiado ao PT revela que viverá um dos ministros do Supremo Tribunal Federal e trabalhará na produção do longa. Ele revela que contará com a ajuda do amigo José Dirceu nas pesquisas e afirma que é uma obrigação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) contribuir com o financiamento da obra (Foto: Roberta Namour)


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247 – O ator global José de Abreu, filiado ao PT, revelou no Twitter que fechou um contrato para gravar o filme "AP-470 - O Golpe Jurídico".

A obra se refere ao julgamento no Supremo Tribunal Federal do esquema que ficou conhecido no país como “mensalão ».

Envolvido com as gravações da novela Joia Rara, ele contou ao Zero Hora que pretende iniciar a pesquisa para o longa-metragem no próximo ano, com a ajuda do amigo José Dirceu, um dos réus do processo.

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Zé de Abreu, que viverá um dos ministros do STF, trabalhará na produção e afirma que é uma obrigação da Agência Nacional do Cinema (Ancine) contribuir com o financiamento da obra.

Leia trechos da entrevista ao Zero Hora:

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Como será retratada a face do "golpe jurídico"? Como ser convincente neste sentido?

Vai depender muito da opinião que o filme vai ter. Ainda não acabou o julgamento. É cedo pra falar. Se você ler o Paulo Moreira Leite, o Jânio de Freitas, vai ver que existem vozes que levantaram-se contra esse julgamento. Sem isso, seria um tiro no pé. Mas tem muita gente boa que acha que está se fazendo um julgamento fora da curva. Não é um julgamento normal. Estou fazendo aqui uma divagação, a gente não sabe muito bem qual vai ser o caminho. A ideia é que a base do filme seja o julgamento, com flashbacks. Veja a questão do televisionamento ao vivo de um julgamento penal. O juiz de primeira instância não permite entrada de imprensa quando tem julgamento. E esse é todo aberto. São coisas que tornaram esse julgamento diferente.

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Quais outros personagens do caso poderão contribuir com a pesquisa?

Obviamente que Delúbio, (Luiz) Gushiken e Zé Dirceu. Do outro lado, ainda não sei. Tem os outros deputados envolvidos. Não vou fazer um filme só com um lado. Agora, não sei quem mais poderia falar alguma coisa. Tem o Roberto Jefferson, que deve saber de muita coisa. Onde estão os U$ 4 milhões que ele disse que sumiram do cofre do partido em Brasília? E isso o STF também não pergunta. Mas basicamente esses contatos vão ser feitos pelo roteirista e pela sua equipe. Hoje já existem roteiristas no Brasil bem estruturados. Cobram caro, mas fazem um trabalho bom de pesquisa.

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Não teme ficar estigmatizado como um petista fanático?

Aqui na Globo, não. Se você entrar na página da novela Joia Rara, tem uma matéria sobre mim dizendo "Esquerdista José de Abreu vai fazer papel que é o seu oposto". Eles assumiram que eu sou de esquerda sem o menor problema. Mas na hora em que acabar essa campanha (caso mensalão), também vou me recolher. É que estava precisando ter uma voz radical ao contrário, mas não sou daquele jeito. Aquilo é um avatar (perfil no Twitter). É que pegaram muito pesado com essa história do mensalão. O PT virou a Geni. É coisa de louco. Também na imprensa, o (Ricardo, de O Globo) Noblat fica xingando meus amigos de ladrão. Aí eu fico puto. Mas tenho ficado amigo de todos os jornalistas. Nenhum fica brabo comigo por eu bater neles.

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Filmes brasileiros geralmente são patrocinados pela Ancine e por estatais como a Petrobras. Mesmo sabendo que poderá gerar polêmica, você buscará esses financiamentos?

Não vou fazer igual ao que fez o (Fábio) Barreto. O Barreto não quis pegar dinheiro do povo pra fazer o filme do Lula. É uma obrigação da Ancine dar dinheiro para qualquer filme. Não existe esse tipo de censura. Isso é coisa que o Barreto colocou na cabeça. Não tem o menor problema. Qual o problema? Talvez eu ache gente (empresários) que queira dar dinheiro, não sei. O empresário brasileiro não liga mais para isso.

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