João Paulo Cunha se entregará nesta terça

O advogado Alberto Toron, que defende o deputado federal João Paulo Cunha, disse que ainda não há mandado de prisão e, por isso, o deputado se entregará amanhã, provavelmente na sede da Polícia Federal, em Brasília, mas não há previsão de horário; a Câmara dos Deputados, até o início da noite de hoje, ainda não havia recebido a notificação do Supremo Tribunal Federal sobre o trânsito em julgado do processo de João Paulo Cunha; ele pode tomar a decisão de renunciar ao mandato

SÃO PAULO, SP - 10.12.2012 - ENTREVISTA JOÃO PAULO CUNHA/SP - O deputado federal Joao Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo STF no processo do mensalão, concede entrevista à Folha em sua casa, em Osasco. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
SÃO PAULO, SP - 10.12.2012 - ENTREVISTA JOÃO PAULO CUNHA/SP - O deputado federal Joao Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo STF no processo do mensalão, concede entrevista à Folha em sua casa, em Osasco. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress) (Foto: Valter Lima)


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Mariana Jungmann*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) vai se entregar amanhã (7), em Brasília. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou hoje (6) recurso de Cunha e determinou o fim da Ação Penal 470, o processo do mensalão, para Cunha. Na prática, isso significa que o deputado será preso.

O advogado Alberto Toron, que defende Cunha, disse que ainda não há mandado de prisão e, por isso, o deputado se entregará amanhã, provavelmente na sede da Polícia Federal, em Brasília. Ainda não há previsão de horário.

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A Câmara dos Deputados, até o início da noite de hoje, ainda não havia recebido a notificação do Supremo Tribunal Federal sobre o trânsito em julgado do processo de João Paulo Cunha. A Mesa Diretora da Casa só deverá decidir sobre a abertura de processo de cassação em fevereiro, quando os trabalhos legislativos forem retomados. Os deputados estão em recesso parlamentar até o dia 2.

João Paulo Cunha também pode tomar a decisão de renunciar ao mandato. Para isso, ele deverá protocolar a renúncia na secretaria da Mesa Diretora da Câmara. No dia seguinte ao protocolo, a decisão unilateral do deputado será publicada e se tornará irrevogável.

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A decisão de Joaquim Barbosa vale para as penas de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses e para as quais não cabe mais recurso. João Paulo Cunha ainda responde por lavagem de dinheiro, pelo que foi condenado a mais três anos de prisão. Nesse caso, o deputado ainda pode apresentar recurso.

*Colaborou André Richter

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