Prisão de jovens deve esvaziar #nãovaitercopa

Morte de cinegrafista e prisão de Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que responderão por homicídio doloso, devem esfriar o movimento contra a Copa do Mundo, que recentemente deixou marcas de destruição durante atos em várias cidades; Carlos Montenegro, do Ibope, avalia que haverá recuo desses grupos e que eles não terão a mesma audiência no Mundial; governo acredita que assassinato de Santiago Andrade servirá ainda para reduzir "drasticamente" o apoio da população à forma de protesto manifestada por depredações e bombas; uma prova, na visão dos especialistas, de que o vandalismo não compensa

Morte de cinegrafista e prisão de Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que responderão por homicídio doloso, devem esfriar o movimento contra a Copa do Mundo, que recentemente deixou marcas de destruição durante atos em várias cidades; Carlos Montenegro, do Ibope, avalia que haverá recuo desses grupos e que eles não terão a mesma audiência no Mundial; governo acredita que assassinato de Santiago Andrade servirá ainda para reduzir "drasticamente" o apoio da população à forma de protesto manifestada por depredações e bombas; uma prova, na visão dos especialistas, de que o vandalismo não compensa
Morte de cinegrafista e prisão de Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que responderão por homicídio doloso, devem esfriar o movimento contra a Copa do Mundo, que recentemente deixou marcas de destruição durante atos em várias cidades; Carlos Montenegro, do Ibope, avalia que haverá recuo desses grupos e que eles não terão a mesma audiência no Mundial; governo acredita que assassinato de Santiago Andrade servirá ainda para reduzir "drasticamente" o apoio da população à forma de protesto manifestada por depredações e bombas; uma prova, na visão dos especialistas, de que o vandalismo não compensa (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – Com a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, durante uma manifestação, e a prisão dos jovens Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, que responderão por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo e crime de explosão, a expectativa é que a onda de manifestações no País, que vinha sendo protagonizada por atos de vandalismo e violência, seja, temporariamente, contida.

Com isso, perde força o movimento Não Vai Ter Copa, que, no dia 25 de janeiro, deixou rastros de destruição em diversas cidades. Neste dia, houve inclusive o incêndio de um Fusca, que pertencia ao serralheiro Itamar Santos, em São Paulo, mais um exemplo de prejuízo da violência contra a sociedade.

Carlos Augusto Montenegro, do Instituto Ibope, prevê, de acordo com nota do colunista Ilimar Franco, que, com a morte de Santiago, "vai se ampliar o medo, já presente nos setores médios, de apoiar essas marchas". Montenegro avalia ainda que o esvaziamento dos protestos vai se intensificar e que a sociedade está mais crítica diante de sua ação. "Por isso, acredita que haverá um recuo desses grupos, que não terão a mesma audiência na Copa", diz Ilimar.

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Para interlocutores do governo, a avaliação não é a de que os protestos acabem, nem que os mascarados abandonem sua forma violenta de protestar, mas que os recentes episódios sirvam, ao menos, para desmoralizá-la. A expectativa do governo é que o apoio da população aos black blocs, agora, reduza "drasticamente". Pesquisa Datafolha divulgada em outubro do ano passado já apontava que 95% dos paulistanos desaprovavam os atos violentos durante as manifestações. 

Legislação mais dura

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Outras consequências que a morte e a prisão de Caio trazem são a investigação de quem está por trás dos protestos aliciando jovens violentos para que pratiquem atos como o de Caio, que recebeu R$ 150 para participar da manifestação em que Santiago morreu, segundo seu advogado. De acordo com ele, há partidos políticos, vereadores e deputados estaduais envolvidos nessa estratégia.

Assim como as manifestações de junho levaram os legisladores a aprovar leis como a que transforma a corrupção em crime hediondo, neste momento o Congresso passa a acelerar discussões sobre uma legislação mais rígida para crimes praticados em protestos ou ainda o reconhecimento da prática de terrorismo no Brasil. O governo se preocupa com as propostas, que considera "extremistas".

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