Mello diz esperar “dias melhores” no Supremo

Após absolvição de oito réus pelo crime de formação de quadrilha na Ação Penal 470, ministro Marco Aurélio Mello afirma: "agora, vamos ver, avançar futuramente e buscar dias melhores"; na última quinta-feira, ele defendeu a existência de quadrilha, mas com penas menores às sugeridas pelo relator, Joaquim Barbosa; segundo ele, absolvição "mostra que estamos acostumados a perceber o crime de formação de quadrilha apenas para estelionatários, assaltantes, homicidas ou grupos de extermínio, mas não de criminosos do colarinho branco"; com a decisão que reviu a condenação, tomada em 2012 e que condenou os oito pelo mesmo crime, diz Mello, "o Supremo deu o dito pelo não dito"

Após absolvição de oito réus pelo crime de formação de quadrilha na Ação Penal 470, ministro Marco Aurélio Mello afirma: "agora, vamos ver, avançar futuramente e buscar dias melhores"; na última quinta-feira, ele defendeu a existência de quadrilha, mas com penas menores às sugeridas pelo relator, Joaquim Barbosa; segundo ele, absolvição "mostra que estamos acostumados a perceber o crime de formação de quadrilha apenas para estelionatários, assaltantes, homicidas ou grupos de extermínio, mas não de criminosos do colarinho branco"; com a decisão que reviu a condenação, tomada em 2012 e que condenou os oito pelo mesmo crime, diz Mello, "o Supremo deu o dito pelo não dito"
Após absolvição de oito réus pelo crime de formação de quadrilha na Ação Penal 470, ministro Marco Aurélio Mello afirma: "agora, vamos ver, avançar futuramente e buscar dias melhores"; na última quinta-feira, ele defendeu a existência de quadrilha, mas com penas menores às sugeridas pelo relator, Joaquim Barbosa; segundo ele, absolvição "mostra que estamos acostumados a perceber o crime de formação de quadrilha apenas para estelionatários, assaltantes, homicidas ou grupos de extermínio, mas não de criminosos do colarinho branco"; com a decisão que reviu a condenação, tomada em 2012 e que condenou os oito pelo mesmo crime, diz Mello, "o Supremo deu o dito pelo não dito" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A decisão de absolver oito réus da Ação Penal 470 pelo crime de formação de quadrilha "mostra que estamos acostumados a perceber o crime de formação de quadrilha apenas para estelionatários, assaltantes, homicidas ou grupos de extermínio, mas não de criminosos do colarinho branco", declarou o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello.

Na sessão da última quinta-feira 27, Marco Aurélio votou pela existência do crime de quadrilha, mas em defesa da diminuição das penas, uma linha de pensamento diferente dos dois grupos do colegiado, que ou absolveram os réus ou condenaram. A votação final ficou em 6 a 5 pela absolvição. Na opinião do ministro, com a revisão do julgamento para o crime, "o Supremo deu o dito pelo não dito".

As declarações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste sábado 1. O ministro defendeu que o julgamento antes da apresentação dos embargos infringentes, que resultou na condenação, foi feito com base em provas. "Não julgamos no campo do direito alternativo, muito menos para condenar um ser humano! Julgamos o que consideramos realmente demonstrado, em cima dos autos, das provas produzidas no processo pelo Ministério Público", disse. "Agora, vamos ver, avançar futuramente e buscar dias melhores", acrescentou.

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