Ata confirma versão de Dilma sobre Pasadena

Documento de uma reunião do conselho em 20 de junho de 2008 diz que "não constou do resumo executivo a informação sobre a cláusula Marlim" e que "o teor da cláusula não foi objeto de aprovação do Conselho de Administração", conforme disse a presidente Dilma Rousseff; responsável pelo erro que a levou aprovar à polêmica compra da refinaria, o engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta-feira  

Documento de uma reunião do conselho em 20 de junho de 2008 diz que "não constou do resumo executivo a informação sobre a cláusula Marlim" e que "o teor da cláusula não foi objeto de aprovação do Conselho de Administração", conforme disse a presidente Dilma Rousseff; responsável pelo erro que a levou aprovar à polêmica compra da refinaria, o engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta-feira
 
Documento de uma reunião do conselho em 20 de junho de 2008 diz que "não constou do resumo executivo a informação sobre a cláusula Marlim" e que "o teor da cláusula não foi objeto de aprovação do Conselho de Administração", conforme disse a presidente Dilma Rousseff; responsável pelo erro que a levou aprovar à polêmica compra da refinaria, o engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta-feira   (Foto: Roberta Namour)


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247 – No momento da decisão sobre a aquisição de Pasadena, dos EUA, pela Petrobras, não constava no resumo técnico recebido pelo Conselho de Administração cláusula sobre lucros.

A informação, que consta em ata de 2008 e foi divulgada pelo Jornal Nacional, confirma a versão da presidente Dilma Rousseff, de que o parecer era falho e foi aprovado por falta de dados. Documento de uma reunião do conselho em 20 de junho de 2008 diz que "não constou do resumo executivo a informação sobre a cláusula Marlim" e que "o teor da cláusula não foi objeto de aprovação do Conselho de Administração" (Veja aqui).

A cláusula marlim garantia um lucro de 6,9% por ano à sócia da Petrobras, independente das condições de mercado. Outra cláusula, a put option, obrigava uma das partes a comprar a outra em caso de desacordo entre os sócios, o que obrigou a Petrobras a pagar US$ 820,5 milhões por metade da refinaria que pertencia à Astra Oil. A primeira metade fora comprada em 2006 por US$ 360 milhões.

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A compra de um total de US$ 1,18 bilhão, sendo que o valor de mercado um ano antes era de US$ 42,5 milhões, é alvo de investigação da Polícia Federal e do Tribunal de Contas. Representantes da Petrobras negaram irregularidade na compra da companhia.

Responsável pelo erro que a levou aprovar a compra da refinaria, o engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta-feira (21).

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