Com PSB, oposição tem assinaturas para CPI

Oposição no Senado alcançou, na noite desta quarta (26), graças ao apoio de quatro senadores do PSB, o número mínimo de 27 assinaturas para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Petrobras; além de investigar a compra da refinaria de Pasadena, a CPI tem o objetivo de apurar suspeitas de superfaturamento em refinarias e irregularidades em plataformas; "O maior serviço que o Brasil pode prestar à Petrobras neste momento é jogar luzes sobre ela, é dar transparência total a todos os processos existentes da gestão da Petrobras", afirmou o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg; governo vê "intenção eleitoral" na CPI e tenta, agora, barrar, criação de comissão mista na Câmara

Oposição no Senado alcançou, na noite desta quarta (26), graças ao apoio de quatro senadores do PSB, o número mínimo de 27 assinaturas para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Petrobras; além de investigar a compra da refinaria de Pasadena, a CPI tem o objetivo de apurar suspeitas de superfaturamento em refinarias e irregularidades em plataformas; "O maior serviço que o Brasil pode prestar à Petrobras neste momento é jogar luzes sobre ela, é dar transparência total a todos os processos existentes da gestão da Petrobras", afirmou o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg; governo vê "intenção eleitoral" na CPI e tenta, agora, barrar, criação de comissão mista na Câmara
Oposição no Senado alcançou, na noite desta quarta (26), graças ao apoio de quatro senadores do PSB, o número mínimo de 27 assinaturas para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Petrobras; além de investigar a compra da refinaria de Pasadena, a CPI tem o objetivo de apurar suspeitas de superfaturamento em refinarias e irregularidades em plataformas; "O maior serviço que o Brasil pode prestar à Petrobras neste momento é jogar luzes sobre ela, é dar transparência total a todos os processos existentes da gestão da Petrobras", afirmou o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg; governo vê "intenção eleitoral" na CPI e tenta, agora, barrar, criação de comissão mista na Câmara (Foto: Valter Lima)


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247 - Após o discurso do líder do PSB, Rodrigo Rollemberg, na noite desta quarta-feira (27), para declarar o apoio dos quatro senadores do partido à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, a oposição conseguiu as 27 assinaturas necessárias para instalar o grupo. Com a adesão dos socialistas, a CPI deve atingir o número de 29 senadores. O regimento do Senado impõe o mínimo de 27.

Além de investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela estatal, a CPI tem o objetivo de apurar superfaturamento em refinarias, irregularidades em plataformas, além da suspeita de que a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas a companhias de petróleo, pagou suborno a empresas em vários países, incluindo o Brasil.

Além do PSB, três senadores governistas assinaram o pedido de criação da CPI: Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Sérgio Petecão (PSD-AC). Os "independentes" de partidos aliados do governo –como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF)–também reforçaram o pedido.

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O PSB decidiu apoiar a comissão de inquérito para dar viabilidade à candidatura de Campos à Presidência da República, já que a comissão foi idealizada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), também pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. Já os governistas que assinaram o pedido, com exceção dos "independentes", querem retaliar o governo por problemas em suas bases eleitorais. 

A oposição promete protocolar ainda nesta quarta-feira o pedido de criação de CPI no Senado, mas vai continuar a coleta de assinaturas na Câmara para a comissão mista (com deputados e senadores). Se os deputados conseguirem as 171 assinaturas necessárias para ela ser criada na Câmara, o PSDB vai retirar o pedido apenas do Senado para que as investigações ocorram nas duas Casas conjuntamente.

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Abaixo matéria da Agência Senado com justificativa do PSB para aderir à CPI:

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) explicou nesta quarta-feira (26) a posição de seu partido a favor da instalação de uma CPI para investigar irregularidades na Petrobras. Ele protestou contra a desvalorização da empresa e a partidarização de sua administração, opinando que transações como a compra da refinaria de Pasadena requerem uma investigação "séria, serena e responsável".

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- O maior serviço que o Brasil pode prestar à Petrobras neste momento é jogar luzes sobre ela, é dar transparência total a todos os processos existentes da gestão da Petrobras - afirmou.

Rollemberg também espera que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster, atendam aos convites para prestar esclarecimentos ao Senado, mas criticou a "falta de pressa" do governo em esclarecer os episódios.

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), contestou Rollemberg, argumentando que o PSB teria se "precipitado" ao dar apoio à CPI antes que o Senado ouça Edison Lobão e Graça Foster. Segundo ele, a CPI tornou-se um instrumento "desqualificado" de investigação.

- Manifesto meu receio de que nós venhamos a ter agora uma CPI que reproduza os pífios resultados que produziu a CPI do Cachoeira - declarou.

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