Bancários aprovam moção de repúdio ao Santander

Carta aprovada por 634 trabalhadores do ramo condena informe do banco espanhol contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "Consideramos o gesto do banco irresponsável, não só com a economia, mas com a democracia brasileira. Uma instituição desse porte não pode, ainda que tenha preferência eleitoral, praticar especulação, agredir a imagem do país e pôr em dúvida a nossa estabilidade. É inaceitável essa ingerência do banco espanhol tentando influenciar a disputa eleitoral contra a vontade soberana do povo que irá às urnas em 5 de outubro"; presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, promete um dia de luta contra o "terrorismo do banco"

Carta aprovada por 634 trabalhadores do ramo condena informe do banco espanhol contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "Consideramos o gesto do banco irresponsável, não só com a economia, mas com a democracia brasileira. Uma instituição desse porte não pode, ainda que tenha preferência eleitoral, praticar especulação, agredir a imagem do país e pôr em dúvida a nossa estabilidade. É inaceitável essa ingerência do banco espanhol tentando influenciar a disputa eleitoral contra a vontade soberana do povo que irá às urnas em 5 de outubro"; presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, promete um dia de luta contra o "terrorismo do banco"
Carta aprovada por 634 trabalhadores do ramo condena informe do banco espanhol contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "Consideramos o gesto do banco irresponsável, não só com a economia, mas com a democracia brasileira. Uma instituição desse porte não pode, ainda que tenha preferência eleitoral, praticar especulação, agredir a imagem do país e pôr em dúvida a nossa estabilidade. É inaceitável essa ingerência do banco espanhol tentando influenciar a disputa eleitoral contra a vontade soberana do povo que irá às urnas em 5 de outubro"; presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, promete um dia de luta contra o "terrorismo do banco" (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em plenária da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Atibaia (SP), deste domingo (27), os 634 delegados e delegadas aprovaram por unanimidade uma moção de repúdio ao Santander, em resposta à carta enviada no mês de julho aos clientes de alta renda (Select), contra a reeleição do governo Dilma Rousseff.

Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, "um banco estrangeiro, que veio aqui e adquiriu bancos, sobretudo, na era das privatizações do governo FHC, revela um profundo desrespeito com o Brasil e os brasileiros, piorando ainda mais a sua imagem junto aos trabalhadores e à população".

"Não permitiremos que atos terroristas de bancos, como o Santander, coloquem em risco a democracia no Brasil, que foi duramente conquistada após muita luta e sangue nos últimos 50 anos", salientou o dirigente sindical.

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Carlos Cordeiro informa que os bancários do Santander, em todo o País, decidiram realizar, nos próximos dias, um dia de luta contra o "terrorismo do banc"o. Além disso, a Contraf-CUT irá entrar com uma representação na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tem entre suas signatárias a Espanha, onde está sediado o Santander.

“A categoria está indignada e a resposta será dada com muita mobilização” finalizou Cordeiro.

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Leia a íntegra do texto aprovado:

MOÇÃO DE REPÚDIO AO BANCO SANTANDER

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Os delegados reunidos na 16ª Conferência Nacional dos Bancários repudiam a postura do banco Santander Brasil ao enviar comunicado a clientes de renda alta, no qual afirma haver "quebra de confiança e pessimismo crescente em relação ao Brasil", e que se a presidenta Dilma Rousseff "se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia".

Consideramos o gesto do banco irresponsável, não só com a economia, mas com a democracia brasileira. Uma instituição desse porte não pode, ainda que tenha preferência eleitoral, praticar especulação, agredir a imagem do país e pôr em dúvida a nossa estabilidade. Vivemos uma situação de cenário mundial complicado, mas com crescimento sustentável, inflação controlada, juros estáveis, geração de empregos e elevação da renda.

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É inaceitável essa ingerência do banco espanhol tentando influenciar a disputa eleitoral contra a vontade soberana do povo que irá às urnas em 5 de outubro.

Delegados e delegadas presentes à 16ª Conferência Nacional dos Bancários

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