Doleiro é absolvido em processo sobre tráfico de drogas

Alberto Youssef havia sido acusado pelo crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico; juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento do caso, seguiu o entendimento do MPF e da defesa de que Youssef cedeu seu escritório para recebimento e entrega de dinheiro, sem saber que se tratava de transação de tráfico de drogas; ele continua preso, no entanto, por envolvimento em outros processos

O doleiro Alberto Youssef é um dos investigados na operação
O doleiro Alberto Youssef é um dos investigados na operação (Foto: Gisele Federicce)


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Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

O doleiro Alberto Youssef, investigado na Operação Lava Jato, foi absolvido hoje (21) do crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico.

De acordo com a Justiça Federal no Paraná, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento do caso, seguiu o entendimento do Ministério Público Federal e da defesa de que Youssef cedeu seu escritório para recebimento e entrega de dinheiro, sem saber que se tratava de transação de tráfico de drogas. Youssef, no entanto, continua preso por envolvimento em outros processos.

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Na mesma sentença, a primeira das dez ações originadas da Operação Lava Jato, Moro condenou René Luiz Pereira, Carlos Habib Chater e André de Catão de Miranda pelo crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

Segundo a Justiça Federal, US$ 124 mil foram enviados da Europa para o Brasil, com o uso de contas de um posto de gasolina em Brasília e uma empresa de fachada em Curitiba. Do Brasil, o dinheiro seguiu para a Bolívia para pagamento de fornecedores de drogas. René Pereira também foi condenado pelo crime de evasão fraudulenta de divisas para a Bolívia.

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Chater foi condenado a cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, Miranda, a quatro anos de reclusão, inicialmente no sistema semiaberto, e Pereira a 14 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Cabe, no entanto, recurso contra a sentença.

A Justiça Federal no Paraná informou ainda que dois acusados – Sleiman Nassim El Kobrossy e Maria de Fátima Stocker – não foram encontrados para citação e são considerados foragidos. De acordo com a Justiça, existem informações de que Maria de Fátima está presa na Europa.

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