Um derrotado tem algo a ensinar a quem venceu?

O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que não conseguiu se eleger governador do Rio Grande do Norte, ameaça: "Dilma tem dois meses para mudar seu estilo de governar"; derrotado, ele diz ainda que descarta tornar-se ministro, mesmo sem ter sido convidado a cargo algum; para o presidente da Câmara, há risco de uma crise institucional; "Fora da janela do Palácio do Planalto há um país dividido. E tem haver muito cuidado para que amanhã não haja uma crise. É preciso calçar a sandália da humildade", diz ele; será que não era hora de Alves também calçá-las?

O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que não conseguiu se eleger governador do Rio Grande do Norte, ameaça: "Dilma tem dois meses para mudar seu estilo de governar"; derrotado, ele diz ainda que descarta tornar-se ministro, mesmo sem ter sido convidado a cargo algum; para o presidente da Câmara, há risco de uma crise institucional; "Fora da janela do Palácio do Planalto há um país dividido. E tem haver muito cuidado para que amanhã não haja uma crise. É preciso calçar a sandália da humildade", diz ele; será que não era hora de Alves também calçá-las?
O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que não conseguiu se eleger governador do Rio Grande do Norte, ameaça: "Dilma tem dois meses para mudar seu estilo de governar"; derrotado, ele diz ainda que descarta tornar-se ministro, mesmo sem ter sido convidado a cargo algum; para o presidente da Câmara, há risco de uma crise institucional; "Fora da janela do Palácio do Planalto há um país dividido. E tem haver muito cuidado para que amanhã não haja uma crise. É preciso calçar a sandália da humildade", diz ele; será que não era hora de Alves também calçá-las? (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Em entrevista à jornalista Marcela Matos, de Veja (leia aqui), um político derrotado, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que não conseguiu se eleger governador do Rio Grande do Norte, tenta dar lições a quem venceu em 2014: a presidente Dilma Rousseff. E mais do que simplesmente ensiná-la, ele fixa um prazo: dois meses para mudar. 

“Não pode ser como vinha sendo: o PT escolhendo o que quisesse, principalmente os melhores ministérios, e deixando o resto para os outros. Não pode e não deve ser assim. A presidente Dilma tem dois meses para provar que as coisas não vão ser assim”, afirmou, em tom de ameaça. O que soa estranho para um partido que, nos governos Lula e Dilma, teve posição de destaque no setor de Minas e Energia e na própria Petrobras – o que, no futuro, poderá causar transtornos a lideranças do PMDB, com o avanço da Operação Lava Jato.

Alves sinaliza até que o PMDB pode se bandear rapidamente para a oposição. "Aqui, pelo radicalismo da campanha, é um prato cheio para o Aécio, porque as coisas vão se tornar ainda mais radicais. Mais do que nunca vai exigir a colaboração do PMDB e ela própria vai ter de conversar mais com o setor produtivo, com representantes empresariais, com o setor sindical e com parlamentares", afirma.

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Alves, que hoje preside a Câmara dos Deputados, defende o polêmico Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como seu sucessor. "Ele é a indicação da bancada. O Eduardo tem credibilidade, é respeitado pelos parceiros, pelos adversários e cumpre acordos. É um nome muito forte." Ele afirmou ainda que descarta ser ministro, mesmo sem ter sido convidado, e disse que Dilma deveria "calçar as sandálias da humildade".

Sobre o nome ideal para ser articulador político, ele cravou: Jaques Wagner. "O Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, é uma boa pessoa. Ele é experiente, competente, malandro. Eu acho que ele vai para Relações Institucionais. A Dilma não pode mais correr riscos. O país está dividido."

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