MP rastreia propina paga pela Odebrecht na Suíça

Grupo de procuradores que foi a Lausanne, na Suíça, negociar o repatriamento de US$ 23 milhões recebidos por Paulo Roberto Costa no exterior já investiga o emaranhado de contas que teria sido criado para realizar o pagamento das comissões ilegais; na delação premiada, Costa disse que o dinheiro veio da empreiteira de Marcelo Odebrecht para que a empresa não fosse incomodada em seus contratos; empresa nega; em valores atuais, propinas, que serão recuperadas pela Justiça, somam R$ 56,6 milhões

Grupo de procuradores que foi a Lausanne, na Suíça, negociar o repatriamento de US$ 23 milhões recebidos por Paulo Roberto Costa no exterior já investiga o emaranhado de contas que teria sido criado para realizar o pagamento das comissões ilegais; na delação premiada, Costa disse que o dinheiro veio da empreiteira de Marcelo Odebrecht para que a empresa não fosse incomodada em seus contratos; empresa nega; em valores atuais, propinas, que serão recuperadas pela Justiça, somam R$ 56,6 milhões
Grupo de procuradores que foi a Lausanne, na Suíça, negociar o repatriamento de US$ 23 milhões recebidos por Paulo Roberto Costa no exterior já investiga o emaranhado de contas que teria sido criado para realizar o pagamento das comissões ilegais; na delação premiada, Costa disse que o dinheiro veio da empreiteira de Marcelo Odebrecht para que a empresa não fosse incomodada em seus contratos; empresa nega; em valores atuais, propinas, que serão recuperadas pela Justiça, somam R$ 56,6 milhões (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Os três procuradores que viajaram à Lausanne, na Suíça, não têm apenas a missão de repatriar os recursos pagos ilegalmente a Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

Segundo reportagem de Mario Cesar Carvalho (leia aqui), eles também querem provas mais robustas contra a empreiteira Odebrecht, comandada por Marcelo Odebrecht.

Em sua delação premiada, Costa afirmou que as propinas que recebeu vieram da Odebrecht. No entanto, os procuradores suspeitam que a empresa tenham usado uma complexa estrutura de contas internacionais para realizar os pagamentos – daí a necessidade de rastreamento.

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Em consórcio com a OAS, também atingida pela Lava Jato, a Odebrecht tem o terceiro maior contrato da Refinaria Abreu e Lima, de R$ 1,48 bilhão.

Em seus comunicados à imprensa, a Odebrecht nega "ter feito pagamento para diretores, ex-diretores da Petrobras ou qualquer agente público para obter contratos" na estatal.

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Ao buscar a origem dos recursos de Costa, o MP tenta agora comprovar o que ele falou em sua delação premiada.

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