Careca citou Cunha, Anastasia, Argolo e filho de ministro do TCU

Conhecido como Careca, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de ser transportador de dinheiro de propinas do doleiro Alberto Youssef, entregou pelo menos R$ 16,7 milhões em 'dinheiro vivo' entre 2011 e 2012; ele disse em depoimento à PF que entregou, em 2010, R$ 1 milhão ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB) e cita ainda os deputados Eduardo Cunha (PMDB) e Luiz Argôlo (SD), e Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, como beneficiários do dinheiro que distribuía

Conhecido como Careca, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de ser transportador de dinheiro de propinas do doleiro Alberto Youssef, entregou pelo menos R$ 16,7 milhões em 'dinheiro vivo' entre 2011 e 2012; ele disse em depoimento à PF que entregou, em 2010, R$ 1 milhão ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB) e cita ainda os deputados Eduardo Cunha (PMDB) e Luiz Argôlo (SD), e Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, como beneficiários do dinheiro que distribuía
Conhecido como Careca, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de ser transportador de dinheiro de propinas do doleiro Alberto Youssef, entregou pelo menos R$ 16,7 milhões em 'dinheiro vivo' entre 2011 e 2012; ele disse em depoimento à PF que entregou, em 2010, R$ 1 milhão ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB) e cita ainda os deputados Eduardo Cunha (PMDB) e Luiz Argôlo (SD), e Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, como beneficiários do dinheiro que distribuía (Foto: Romulo Faro)


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247 - Mais conhecido como Careca, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser transportador de dinheiro de propinas do doleiro Alberto Youssef, entregou pelo menos R$ 16,7 em milhões 'dinheiro vivo' entre 2011 e 2012. Do total, $ 13.042.800,00 eram em reais, $ 991.300,00 em dólares, e $ 375.000,00 em Euros, conforme matéria do site do jornal O Globo. Os valores constam em contabilidade informal feita por Youssef apreendida pela PF na Operação Lava Jato.

Já afastado de suas atividades, Careca disse em depoimento à PF no Paraná no último dia 18 de novembro, que entregou, em 2010, R$ 1 milhão ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia (PSDB), que hoje é senador pelo mesmo estado, segundo publicação do jornal Folha de São Paulo. No mesmo depoimento, Careca cita o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do dinheiro que distribuía. Anastasia e Cunha negam conhecer o policial federal e que tenham recebido dinheiro de Youssef.

Mas Careca confirmou à PF em seu depoimento que entregou dinheiro a Eduardo Cunha num endereço da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O peemedebista, por sua vez, afirma que o imóvel no endereço em que o policial diz ter entregado o dinheiro não lhe pertence. Nesse mesmo depoimento, agora surgiu o nome de Anastasia, que teria recebido R$ 1 milhão do esquema de Youssef, acusado pela PF de ter desviado e lavado pelo menos R$ 10 bilhões da Petrobras.

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Segundo Careca, o dinheiro foi entregue a Anastasia em 2010 a mando de Youssef. O senador nega conhecer tanto o doleiro quanto o policial federal.

Careca disse ainda que levou o dinheiro a uma casa em Belo Horizonte e que Youssef lhe teria dito que a pessoa era o então candidato a governador de Minas. "Tempos mais tarde, vendo os resultados eleitorais, identifiquei que o candidato que ganhou a eleição em Minas era a pessoa para quem eu levei o dinheiro", disse Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, à PF e ao MPF.

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O policial é mais um a citar envolvimento do deputado baiano Luiz Argôlo (SD), que volta a negar relação com Alberto Youssef e que tenha recebido dinheiro das mãos de Careca.

Além dos políticos, o policial federal cita também Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. No depoimento, Careca disse que levou dinheiro para Tiago duas vezes em seu escritório em Brasilia, que "fica numa casa no lago, no final de uma rua sem saída em Brasilia". Cedraz disse que não conhece nem o doleiro e nem o policial federal e que coloca à disposição da polícia o acervo de imagens da casa no Lago Sul de Brasilia, além de seu sigilo bancário.

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