Serra: "Brasil vive marcha forçada da recessão"

O senador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta (22) que os anúncios feitos pela equipe econômica são modestos, considerando a meta de economia estabelecida para este ano; "O resultado é modesto, não é tão ambicioso. Na comparação dos últimos 15 anos, a meta de superávit primário [economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida] só é maior do que a do ano passado, que foi zero", disse; segundo ele, a tendência é de aumento da dívida líquida como proporção do PIB para os próximos anos

O senador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta (22) que os anúncios feitos pela equipe econômica são modestos, considerando a meta de economia estabelecida para este ano; "O resultado é modesto, não é tão ambicioso. Na comparação dos últimos 15 anos, a meta de superávit primário [economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida] só é maior do que a do ano passado, que foi zero", disse; segundo ele, a tendência é de aumento da dívida líquida como proporção do PIB para os próximos anos
O senador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta (22) que os anúncios feitos pela equipe econômica são modestos, considerando a meta de economia estabelecida para este ano; "O resultado é modesto, não é tão ambicioso. Na comparação dos últimos 15 anos, a meta de superávit primário [economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida] só é maior do que a do ano passado, que foi zero", disse; segundo ele, a tendência é de aumento da dívida líquida como proporção do PIB para os próximos anos (Foto: Valter Lima)


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247 - O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira (22) que os anúncios feitos pela equipe econômica são modestos, considerando a meta de economia estabelecida para este ano.

"O resultado é modesto, não é tão ambicioso. Na comparação dos últimos 15 anos, a meta de superávit primário [economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida] só é maior do que a do ano passado, que foi zero", disse o senador à Folha.

Segundo Serra, o efeito dos anúncios de aumento de impostos e corte de gastos é sobre a credibilidade. Ele reconheceu que, nesse sentido, o movimento vem sendo bem-sucedido.

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"A questão que se coloca é de médio e longo prazo", disse. Segundo ele, a tendência é de aumento da dívida líquida como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) para os próximos anos.

O senador afirmou que, em 2015, o país assistirá à "marcha forçada da recessão".

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"O déficit em conta corrente já se aproxima de R$ 86 bilhões. É um fator extremamente destrutivo para a politica econômica. Não é que o Brasil esteja à beira de um colapso fiscal, mas é como se fosse uma camisa de força. Não há espaço de manobra. Na média, a economia no ano passado ficou no zero e, neste ano, a tendência é ficar no negativo", disse.

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