Ato de centrais sindicais mira 'pacote de maldades'

Cerca de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, protestaram em São Paulo em defesa da revogação das medidas anunciadas no fim de 2014 que mudam as regras para benefícios previdenciários; segundo as seis centrais sindicais, que organizaram o protesto, as MPs "retiram direitos dos trabalhadores"; "Nós não concordamos e achamos que isso é muito prejudicial ao trabalhador", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas; deputado Paulinho da Força apelou: "ou [a presidente Dilma] está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá" e chamou as medidas de "maldito pacote de maldades"

Cerca de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, protestaram em São Paulo em defesa da revogação das medidas anunciadas no fim de 2014 que mudam as regras para benefícios previdenciários; segundo as seis centrais sindicais, que organizaram o protesto, as MPs "retiram direitos dos trabalhadores"; "Nós não concordamos e achamos que isso é muito prejudicial ao trabalhador", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas; deputado Paulinho da Força apelou: "ou [a presidente Dilma] está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá" e chamou as medidas de "maldito pacote de maldades"
Cerca de duas mil pessoas, segundo a Polícia Militar, protestaram em São Paulo em defesa da revogação das medidas anunciadas no fim de 2014 que mudam as regras para benefícios previdenciários; segundo as seis centrais sindicais, que organizaram o protesto, as MPs "retiram direitos dos trabalhadores"; "Nós não concordamos e achamos que isso é muito prejudicial ao trabalhador", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas; deputado Paulinho da Força apelou: "ou [a presidente Dilma] está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá" e chamou as medidas de "maldito pacote de maldades" (Foto: Gisele Federicce)


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247, com Agência Brasil - Uma manifestação das centrais sindicais na capital paulista interditou nesta manhã a Avenida Paulista, uma das principais da cidade. O ato foi contra as medidas provisórias 664 e 665, anunciadas no final do ano passado pelo governo federal, que alteram regras para benefícios sociais como pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego.

Segundo a Polícia Militar, cerca de duas mil pessoas participam do ato. Representantes das centrais sindicais estimam que 10 mil pessoas estariam presentes. O protesto começou às 9h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo, e os manifestantes permanecem no local. Agentes de trânsito bloquearam, por volta das 10h30, o trecho da Avenida Paulista em frente ao museu.

Os manifestantes pretendem seguir em passeata até o prédio da Petrobras e depois para o Ministério da Fazenda, com o objetivo de entregar um documento com críticas às medidas do governo. Há protestos agendados em vários outros estados (veja a agenda aqui).

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O protesto é organizado por seis centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros, a Nova Central e movimentos sociais.

De acordo com João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, os sindicatos defendem que o governo adote fórmulas para melhorar a arrecadação e evitar a retirada de benefícios trabalhistas. Entre as ações, estão o combate à fraude, à evasão de pagamento dos direitos e o aumento da fiscalização.

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"As medidas provisórias retiram, na nossa opinião, os diretos dos trabalhadores. Já estamos em negociação com o governo, então, esta manifestação é uma maneira de demonstrar a insatisfação dos trabalhadores, dos movimentos sociais com essas medidas neoliberais", disse Juruna.

Na opinião do sindicalista, as medidas provisórias prejudicam classes de trabalhadores mais fragilizadas. "Não basta diminuir o seguro-desemprego, não basta cortar o abono, porque essas medidas acabam prejudicando principalmente aqueles que conseguem empregos de pequena duração e os jovens que estão pegando empregos de muita rotatividade no nosso país", declarou.

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O deputado Paulo Pereira da Silva, também da Força Sindical, disse, sobre a presidente Dilma Rousseff, que "ou ela está doida ou acha que só tem idiota do lado de cá" e chamou as medidas de "maldito pacote de maldades".

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que "nós [as centrais sindicais] não concordamos e achamos que isso é muito prejudicial ao trabalhador".

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Luiz Carlos Mota, presidente da UGT em São Paulo, reclama que o movimento sindical foi pego de surpresa pelas medidas provisórias, pois o assunto não foi discutido com os representantes dos trabalhadores. "Este é o momento em que os trabalhadores estão mostrando para a presidenta Dilma que não podemos retroceder nos direitos trabalhistas, temos que avançar", disse ele.

Além das medidas provisórias, outra questão levantada por Mota é a pauta trabalhista. "A redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda são questões que estão afetando o bolso do trabalhador. São reivindicações que temos feito com as centrais sindicais há vários anos. Nunca se mexeu em nada da pauta trabalhista. E agora vem querer mexer na questão do seguro-desemprego, abono, auxílio-doença. Nós não vamos admitir isso não", declarou.

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