Costa diz que recebeu R$ 8 milhões de Andrade e Estre

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter recebido até R$ 8 milhões da construtora Andrade Gutierrez e da Estre Ambiental, especializada em coleta e tratamento de lixo; a maior parte, "entre US$ 2 milhões a US$ 2,5 milhões", foi paga pela empreiteira, segundo ele, e R$ 1,4 milhão, pela Estre Ambiental, que tem como acionista o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter recebido até R$ 8 milhões da construtora Andrade Gutierrez e da Estre Ambiental, especializada em coleta e tratamento de lixo; a maior parte, "entre US$ 2 milhões a US$ 2,5 milhões", foi paga pela empreiteira, segundo ele, e R$ 1,4 milhão, pela Estre Ambiental, que tem como acionista o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter recebido até R$ 8 milhões da construtora Andrade Gutierrez e da Estre Ambiental, especializada em coleta e tratamento de lixo; a maior parte, "entre US$ 2 milhões a US$ 2,5 milhões", foi paga pela empreiteira, segundo ele, e R$ 1,4 milhão, pela Estre Ambiental, que tem como acionista o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves (Foto: Valter Lima)


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247 - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter recebido até R$ 8 milhões da construtora Andrade Gutierrez e da Estre Ambiental, especializada em coleta e tratamento de lixo. Apesar de já citadas ao longo da Operação Lava Jato, é o primeiro depoimento de Costa em sua delação premiada que vem a público citando valores recebidos dessas duas empresas.

A maior parte, "entre US$ 2 milhões a US$ 2,5 milhões", foi paga pela empreiteira, segundo ele, e R$ 1,4 milhão, pela da Estre Ambiental. As informações constam em depoimentos prestados por Costa em sua delação premiada. Costa sustenta que, a exemplo do que ocorria na estatal, empresas privadas também formaram carteis para atuar em outras áreas do governo: "Eletrobras, construção de hidrelétricas, portos e aeroportos", elencou.

Paulo Roberto Costa voltou detalhar o quinhão da propina que cabia a partidos --principalmente PP e PMDB-- e autoridades.

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De acordo com Costa, "60% eram para políticos", 20% eram repartidos entre ele e o operador do esquema, responsável por receber das empresas e repassar ao ex-diretor, e o restante cobria eventuais custos. 

No primeiro momento, a função de intermediar a negociata era do ex-deputado José Janene, morto em 2010, quando foi substituído por Alberto Youssef. Mais adiante, Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, também passou a recolher o dinheiro.

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