Barusco diz receber propina desde o governo FHC

Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato que começou a cobrar propina de empresas que pretendiam firmar contratos com a Petrobras em 1997 ou 1998, com a holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Inslações

Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato que começou a cobrar propina de empresas que pretendiam firmar contratos com a Petrobras em 1997 ou 1998, com a holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Inslações
Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato que começou a cobrar propina de empresas que pretendiam firmar contratos com a Petrobras em 1997 ou 1998, com a holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Inslações (Foto: Roberta Namour)


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André Richter – Enviado especial da Agência Brasil/EBC - O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco detalhou em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato como começou a cobrar propina de empresas que pretendiam firmar contratos com a Petrobras. Barusco disse que começou a receber os pagamentos indevidos em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Inslações.

Aos investigadores, Barusco relatou a sistemátiva da cobrança de propina. Ele disse que tinha relação próxima com Júlio Faerman, representante da SBM, e a iniciativa de fazer os negócios com cobrança de propina partiu de ambas as partes.

Conforme o depoimento, os pagamentos variavam de acordo com o valor do contrato, ficando entre U$ 25 milhões e U$ 50 milhões. Entre as obras que tiveram pagamentos ilegais, o ex-diretor citou um acordo, firmado em 1997 ou 1998, para o fornecimento de um navio para a Transpetro.

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As declarações de Barusco foram divulgadas após decisão do juiz federal Sérgio Moro, que retirou o sigilo das investigações da nona fase da Operação Lava Jato, iniciada ontem (5).

A Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com os representantes da SBM no Brasil.

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