Youssef: Duque punia empresas que atrasassem propina

O ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque aplicava "punições" a empresas que atrasavam o pagamento de propina ao alto escalão da estatal, segundo o depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal; de acordo com o doleiro, Duque procurou representes da Alusa e sugeriu que eles apresentassem uma determinada proposta para arrematar uma obra do Comperj, assim ele pretendia prejudicar a Camargo Corrêa, que "fazia jogo duro" para desembolsar o suborno

O ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque aplicava "punições" a empresas que atrasavam o pagamento de propina ao alto escalão da estatal, segundo o depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal; de acordo com o doleiro, Duque procurou representes da Alusa e sugeriu que eles apresentassem uma determinada proposta para arrematar uma obra do Comperj, assim ele pretendia prejudicar a Camargo Corrêa, que "fazia jogo duro" para desembolsar o suborno
O ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque aplicava "punições" a empresas que atrasavam o pagamento de propina ao alto escalão da estatal, segundo o depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal; de acordo com o doleiro, Duque procurou representes da Alusa e sugeriu que eles apresentassem uma determinada proposta para arrematar uma obra do Comperj, assim ele pretendia prejudicar a Camargo Corrêa, que "fazia jogo duro" para desembolsar o suborno (Foto: Valter Lima)


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247 - O ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque aplicava "punições" a empresas que atrasavam o pagamento de propina ao alto escalão da estatal, segundo o depoimento do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal.

De acordo com o doleiro, Duque procurou representes da Alusa e sugeriu que eles apresentassem uma determinada proposta para arrematar uma obra do Comperj, complexo petroquímico no Rio de Janeiro, que estaria prometida para a Camargo Corrêa.

Youssef relatou que o ex-diretor pretendia prejudicar a Camargo Corrêa, que "fazia jogo duro" para desembolsar o suborno.

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No mesmo relato à PF, o doleiro deu outros detalhes, confirmando que empresas refratárias ao esquema de corrupção enfrentavam mais dificuldades na Petrobras. Ele relatou que os obstáculos surgiam quando havia a necessidade de estatal aprovar alterações de prazos e reajustes de valores. "Caso precisasse de aditivo, a empresa 'não contribuinte' não contaria com qualquer auxílio ou facilitação para que os aditivos fossem aprovados ou agilizados", contou Youssef.

Procurado pela Folha, Duque afirmou por meio de sua assessoria que "nega veementemente ter cometido ilícitos durante sua gestão", que não conhece Alberto Youssef e jamais teve contato com ele. Diz ainda estar à disposição para prestar esclarecimentos sobre as investigações na Petrobras.

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